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CFO do Deutsche Bank põe travão nas viagens para atingir meta de custos

O Deutsche Bank continua o esforço de redução de custos depois de três anos consecutivos de prejuízos. Para atingir os objectivos financeiros, o banco não só vai cortar nos postos de trabalho como também nas regalias aos colaboradores.

O Deutsche Bank também está no topo das queixas em duas das três matérias avaliadas. Foi o terceiro banco mais reclamado nas contas, com 1,26 reclamações por cada 1.000 contas. E no crédito ao consumo obteve 1,52 queixas por cada mil contratos.
reuters
20 de Agosto de 2018 às 15:00
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O administrador financeiro do banco Deutsche Bank, James von Moltke, fez circular uma mensagem de e-mail, na última sexta-feira, a apelar à contenção de custos no que toca a viagens em representação da instituição. "Aproveitem todas as oportunidades para eliminar viagens não-essenciais. Com a vossa ajuda, vamos atingir os nossos objectivos de redução de custos", escreveu.

Este apelo vem na sequência de uma série de medidas que o novo CEO, Christian Sewing, tem vindo a tomar de forma a reduzir custos e melhorar o balanço do banco. O objectivo de Sewing é trazer os custos abaixo da fasquia dos 23 mil milhões de euros ainda este ano.

Para já, está previsto o corte de 4.000 postos de trabalho até ao final de 2018. Adicionalmente, regalias como bilhetes de primeira classe ou taças de frutas disponibilizadas numa base diária foram retiradas pela gestão.

Para atingir a diminuição pretendida ao nível dos custos, o CFO pediu previamente as sugestões dos funcionários, os quais colaboraram. Só nas primeiras 24 horas desta iniciativa, 500 ideias foram submetidas pelos trabalhadores. Um dos pontos mais mencionados foi, precisamente, as despesas com viagens.

No ano passado, o Deutsche Bank registou 497 milhões de euros de prejuízo, somando o terceiro ano consecutivo no vermelho, depois de ter perdido 1.356 milhões em 2016 e 6.772 milhões em 2015. 

O antigo CEO, John Cryan, deixou a instituição financeira dois anos antes do final do seu mandato e foi substituído por Christian Sewing, anteriormente responsável pela banca privada e comercial do Deutsche Bank.

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