Notícia
CEO do Credit Suisse afasta semelhanças com SVB
Em declarações a uma cadeia de televisão de Singapura, Ulrich Koerner fez questão de afirmar que os dois casos não são comparáveis.
O CEO do Credit Suisse (CS) garante que o que se passa no banco que lidera não tem qualquer comparação com o caso do SVB, que fechou portas na semana passada.
"Somos um banco com importância sistémica global. Isto significa que operamos nos mais altos standards no que diz respeito a capital, financiamento, liquidez e de uma forma geral aos nossos resultados. Isto não é comparável a outras situações que conhecemos há uns dias", afirmou Ulrich Korner (na foto) em declarações a um canal televisivo de Singapura.
Com o valor das ações do Credit Suisse a afundarem mais de 25% depois do principal acionista ter rejeitado mais ajuda, o presidente executivo da instituição afirmou que o CS é "um banco forte, global, que opera sob regulação suíça", que "satisfaz os requisitos regulatórios", com"capital e liquidez muito fortes".
Korner foi também questionado sobre as falhas nos procedimentos internos de controlo nos últimos dois anos admitidas no relatório e contas de 2022.
O CEO garante que o banco está "a fazer tudo o que pode para remediar essas fragilidades", mas realça que "isto não tem qualquer impacto nos resultados financeiros".
"As fragilidades", assegura, "têm a ver com controlo no reporte financeiro, têm a ver com testes e monitorização, o que é muito importante, mas não tem impacto nos resultados financeiros". Korner acrescenta que "os resultados financeiros permanecem inalterados para 2022 e para os anos anteriores".
"Falámos com 10 mil clientes um a um"
No último trimestre de 2022 os clientes retiraram 120 mil milhões de dólares do Credit Suisse, mas o CEO diz que o banco está a tentar recuperá-los.
"Estas saídas dizem respeito em mais de 85% dizem respeito aos meses de outubro e novembro", realçou, e a instituição está a tentar recuperá-los: "Em outubro começámos um programa sem precedentes de contacto com os clientes. Falámos com mais de 10 mil clientes de Wealth Management um a um, explicando-lhes a estratégia e o que estamos a fazer", disse.
A iniciativa "criou um movimento positivo no final do ano passado, que continuou para o primeiro trimestre", avançou, sublinhando que o banco está a "fazer tudo para manter esse movimento e é isso que estamos a fazer para recuperar o mais possível desses ativos".
"Somos um banco com importância sistémica global. Isto significa que operamos nos mais altos standards no que diz respeito a capital, financiamento, liquidez e de uma forma geral aos nossos resultados. Isto não é comparável a outras situações que conhecemos há uns dias", afirmou Ulrich Korner (na foto) em declarações a um canal televisivo de Singapura.
Korner foi também questionado sobre as falhas nos procedimentos internos de controlo nos últimos dois anos admitidas no relatório e contas de 2022.
O CEO garante que o banco está "a fazer tudo o que pode para remediar essas fragilidades", mas realça que "isto não tem qualquer impacto nos resultados financeiros".
"As fragilidades", assegura, "têm a ver com controlo no reporte financeiro, têm a ver com testes e monitorização, o que é muito importante, mas não tem impacto nos resultados financeiros". Korner acrescenta que "os resultados financeiros permanecem inalterados para 2022 e para os anos anteriores".
"Falámos com 10 mil clientes um a um"
No último trimestre de 2022 os clientes retiraram 120 mil milhões de dólares do Credit Suisse, mas o CEO diz que o banco está a tentar recuperá-los.
"Estas saídas dizem respeito em mais de 85% dizem respeito aos meses de outubro e novembro", realçou, e a instituição está a tentar recuperá-los: "Em outubro começámos um programa sem precedentes de contacto com os clientes. Falámos com mais de 10 mil clientes de Wealth Management um a um, explicando-lhes a estratégia e o que estamos a fazer", disse.
A iniciativa "criou um movimento positivo no final do ano passado, que continuou para o primeiro trimestre", avançou, sublinhando que o banco está a "fazer tudo para manter esse movimento e é isso que estamos a fazer para recuperar o mais possível desses ativos".