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Miguel Maya diz que revisão do 'rating' em alta do BCP é "muito relevante"
"Este passo tem um significado muito relevante e reflete o excelente trabalho realizado por múltiplas equipas do banco ao longo de vários anos", salientou Miguel Maya numa nota a que a Lusa teve acesso.
14 de Junho de 2022 às 23:10
O presidente executivo (CEO) do BCP, Miguel Maya, disse hoje que a revisão em alta do 'rating' do banco pela agência Moody's "tem um significado muito relevante".
"Este passo tem um significado muito relevante e reflete o excelente trabalho realizado por múltiplas equipas do banco ao longo de vários anos", salientou numa nota a que a Lusa teve acesso.
A agência de 'rating' Moody's reviu hoje em alta a notação do BCP, colocando a dívida do banco num nível de investimento e retirando-a do "lixo", com perspetiva estável, indicou a instituição em comunicado ao mercado.
De acordo com Miguel Maya, a instituição bancária tem sido capaz de "promover a transformação dos modelos e processo de negócio, de alcançar e consolidar a liderança na satisfação dos clientes dos segmentos de empresas e particulares em múltiplas linhas de negócio, de melhorar significativamente a qualidade do balanço, de melhorar a eficiência e de progredir na rendibilidade".
"Estamos a criar condições para podermos gerar mais valor para a sociedade, mais valor para os acionistas, mais valor para os trabalhadores", ressaltou.
Saudando todas as áreas do BCP, em nome da comissão executiva, Miguel Maya considerou ainda tratar-se de "uma prova de fundo que continua a requerer resiliência, inovação e capacidade de execução dado que o contexto macroeconómico continua muito desafiante".
"Não há margem para baixar o ritmo, antes pelo contrário, temos de continuar a ser capazes de reinventar o banco para merecermos a preferência e a confiança dos clientes e para nos tornarmos mais eficientes e gerarmos mais prosperidade", acrescentou.
Numa nota, publicada hoje pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP informou que "a agência de notação financeira Moody's, no âmbito da sua revisão regular, atribuiu notação de 'Investment Grade' [nível de investimento] ao rating da dívida sénior 'unsecured' [não garantida] do BCP, que passou de Ba1/Prime-2 para Baa3/Prime-2".
Esta melhoria reflete "a redução do stock de Non-performing assets (NPA) [ativos problemáticos] e a melhoria dos níveis de capitalização nos últimos anos", refere o banco liderado por Miguel Maya.
Além disso, a revisão reflete "a melhoria da rendibilidade doméstica, que permite compensar o impacto das provisões para o risco legal na Polónia, bem como o plano de 'funding' do banco em execução tendo em vista o cumprimento com o requisito mínimo de fundos próprios e de passivos elegíveis final ("MREL" ou "Minimum Requirement for own funds and Eligible Liabilities"), incluindo o requisito Combinado de Reservas ("CBR" ou "Combined Buffer Requirement"), a partir de 1 de janeiro de 2024".
Paralelamente, "a agência de rating reafirmou o Baseline Credit Assessment (BCA) do Banco e o BCA Ajustado em ba2; os ratings de depósito em Baa2/Prime-2, o rating da dívida sénior não preferencial em (P)Ba2; o rating da dívida subordinada não perpétua em (P)Ba3; e a notação de rating para as ações preferenciais em B2(hyb)", referiu. O BCA ajustado mede a probabilidade de um banco precisar de apoio em caso de incumprimento.
Além disso, o 'outlook' (perspetiva) "dos 'ratings' de longo prazo para os depósitos e para a dívida sénior 'unsecured' mantém-se estável, refletindo a perspetiva da Moody's de que a qualidade de crédito do banco se mantenha estável ao longo do horizonte de análise", rematou.
"Este passo tem um significado muito relevante e reflete o excelente trabalho realizado por múltiplas equipas do banco ao longo de vários anos", salientou numa nota a que a Lusa teve acesso.
De acordo com Miguel Maya, a instituição bancária tem sido capaz de "promover a transformação dos modelos e processo de negócio, de alcançar e consolidar a liderança na satisfação dos clientes dos segmentos de empresas e particulares em múltiplas linhas de negócio, de melhorar significativamente a qualidade do balanço, de melhorar a eficiência e de progredir na rendibilidade".
"Estamos a criar condições para podermos gerar mais valor para a sociedade, mais valor para os acionistas, mais valor para os trabalhadores", ressaltou.
Saudando todas as áreas do BCP, em nome da comissão executiva, Miguel Maya considerou ainda tratar-se de "uma prova de fundo que continua a requerer resiliência, inovação e capacidade de execução dado que o contexto macroeconómico continua muito desafiante".
"Não há margem para baixar o ritmo, antes pelo contrário, temos de continuar a ser capazes de reinventar o banco para merecermos a preferência e a confiança dos clientes e para nos tornarmos mais eficientes e gerarmos mais prosperidade", acrescentou.
Numa nota, publicada hoje pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP informou que "a agência de notação financeira Moody's, no âmbito da sua revisão regular, atribuiu notação de 'Investment Grade' [nível de investimento] ao rating da dívida sénior 'unsecured' [não garantida] do BCP, que passou de Ba1/Prime-2 para Baa3/Prime-2".
Esta melhoria reflete "a redução do stock de Non-performing assets (NPA) [ativos problemáticos] e a melhoria dos níveis de capitalização nos últimos anos", refere o banco liderado por Miguel Maya.
Além disso, a revisão reflete "a melhoria da rendibilidade doméstica, que permite compensar o impacto das provisões para o risco legal na Polónia, bem como o plano de 'funding' do banco em execução tendo em vista o cumprimento com o requisito mínimo de fundos próprios e de passivos elegíveis final ("MREL" ou "Minimum Requirement for own funds and Eligible Liabilities"), incluindo o requisito Combinado de Reservas ("CBR" ou "Combined Buffer Requirement"), a partir de 1 de janeiro de 2024".
Paralelamente, "a agência de rating reafirmou o Baseline Credit Assessment (BCA) do Banco e o BCA Ajustado em ba2; os ratings de depósito em Baa2/Prime-2, o rating da dívida sénior não preferencial em (P)Ba2; o rating da dívida subordinada não perpétua em (P)Ba3; e a notação de rating para as ações preferenciais em B2(hyb)", referiu. O BCA ajustado mede a probabilidade de um banco precisar de apoio em caso de incumprimento.
Além disso, o 'outlook' (perspetiva) "dos 'ratings' de longo prazo para os depósitos e para a dívida sénior 'unsecured' mantém-se estável, refletindo a perspetiva da Moody's de que a qualidade de crédito do banco se mantenha estável ao longo do horizonte de análise", rematou.