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Banca nacional tem de acelerar esforços de digitalização, mostra estudo da Tink

Apesar dos esforços de transformação digital da banca nacional, um estudo da plataforma "open banking" Tink mostra que 73% dos executivos financeiros portugueses acreditam que os bancos precisam de pôr o pé no acelerador.

08 de Junho de 2021 às 09:00
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A banca nacional tem vindo a apostar na digitalização. Uma tendência que a pandemia de covid-19 veio acentuar. Ainda assim, mais de 70% dos inquiridos num estudo da plataforma de "open banking" Tink consideram que o setor precisa de pôr o pé no acelerador da transformação digital. 

"Na sequência da pandemia, as instituições financeiras foram forçadas a adaptar-se a mais formas digitais para servirem os seus clientes, ao mesmo tempo que pessoas de todas as idades tiveram que se familiarizar com serviços digitais que estiveram anos fora do seu alcance", começa por referir a plataforma num comunicado divulgado esta terça-feira. 

Isto, refere, "levou a uma aceleração da digitalização dos serviços financeiros". Nesse sentido, "32% dos executivos financeiros portugueses (41% média europeia) ouvidos no estudo acreditam que os efeitos da pandemia covid-19 no setor de serviços financeiros serão permanentes". 

Mas o setor precisa de acelerar os esforços de digitalização. "Mesmo com os esforços dedicados nos últimos anos à transformação digital, 73% dos executivos financeiros portugueses (média europeia 65%) ainda acreditam que os bancos precisam de aumentar a velocidade da inovação", mostram as conclusões do estudo da Tink. 

A plataforma refere ainda que, durante a pandemia, o interesse no "open banking" aumentou para 73% entre os executivos financeiros em Portugal, em comparação com a média europeia de 68%.

Por outro lado, o relatório mostra que, em Portugal, há um maior foco na melhoria dos serviços digitais da banca. E, para 50% dos executivos portugueses, há um "foco cada vez maior na recuperação da rentabilidade por via da automação e a simplificação de processos de negócio". 

Ainda assim, 
68% dos inquiridos ainda veem a transição para o digital como algo temporal e de curto prazo. "Isto sugere que algumas instituições financeiras podem correr o risco de mergulhar num futuro de desafios imprevistos e com um impacto severo junto dos seus clientes a menos que reconheçam o impacto significativo e duradouro que a covid teve no setor financeiro", de acordo com o comunicado.

"A pandemia obrigou muitos executivos a compensar a falta de interação pessoal com os clientes, concentrando-se no desenvolvimento de serviços e canais digitais. Esta mudança proporcionou mais uma forma de criar valor para o cliente, ao mesmo tempo que aumentou os insights sobre riscos potenciais e novas necessidades", afirma Ricardo Francisco, "market lead" da Tink em Portugal, citado no comunicado.

De acordo com o responsável, os bancos "perceberam que a tecnologia de Open Banking apresenta oportunidades para aumentar a velocidade da inovação e introduzir novos fluxos comerciais e oportunidades de receitas, ao mesmo tempo que permite eficiências operacionais que irão beneficiar os negócios no longo prazo". 

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