Notícia
António Ramalho admite que "timing" limita compra do EuroBic
O CEO do Novo Banco relembra que o banco não pode fazer aquisições nem pagar dividendos até ao final do período de reestruturação.
António Ramalho afirma que a operação de venda do EuroBic não é compatível com o travão a aquisições imposto por Bruxelas ao Novo Banco até ao final do período de reestruturação. Uma posição que foi ontem assumida por Mário Centeno, governador do Banco de Portugal.
A operação do Eurobic "tem um timing e esse timing não é compatível" com as restrições em torno das aquisições e pagamento de dividendos até ao final deste ano. "Enquanto assim for não vale a pena estarmos a especular", referiu o CEO do Novo Banco na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco, esta quarta-feira.
"Operações com estas características são analisadas", afirmou ainda o gestor.
Sobre o interesse do Novo Banco no EuroBic, o banqueiro afirmou que o banco "toma decisões estratégicas claras no sentido de apoiar a economia portuguesa", tendo por isso vendido a operação em Espanha.
"O banco com a pandemia chegou à conclusão que para cumprir os seus objetivos, só o conseguia se se focasse em Portugal", afirmou António Ramalho.
A operação do Eurobic "tem um timing e esse timing não é compatível" com as restrições em torno das aquisições e pagamento de dividendos até ao final deste ano. "Enquanto assim for não vale a pena estarmos a especular", referiu o CEO do Novo Banco na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco, esta quarta-feira.
Sobre o interesse do Novo Banco no EuroBic, o banqueiro afirmou que o banco "toma decisões estratégicas claras no sentido de apoiar a economia portuguesa", tendo por isso vendido a operação em Espanha.
"O banco com a pandemia chegou à conclusão que para cumprir os seus objetivos, só o conseguia se se focasse em Portugal", afirmou António Ramalho.