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Administradores executivos do BPI renunciam aos prémios de 2020
O BPI anunciou que os administradores executivos do banco renunciaram aos prémios de desempenho deste ano devido à crise decorrente da covid-19.
Os administradores executivos do BPI, detido a 100% pelo espanhol CaixaBank, decidiram renunciar aos prémios de desempenho correspondentes ao exercício de 2020, tendo em consideração a situação de crise criada pela pandemia Covid-19, informou o banco em comunicado.
Esta decisão "surge em coordenação com uma iniciativa similar anunciada hoje pelo CaixaBank", sublinha o documento.
Além disso, o BPI e a Fundação La Caixa anunciaram esta quinta-feira que decidiram alargar os prazos de candidatura aos Prémios Capacitar, Seniores e Rural, para apoiar novas iniciativas de acompanhamento às pessoas mais afetadas pela crise provocada pela pandemia do coronavírus. Em conjunto, estes três prémios contam com uma dotação global de 2,25 milhões de euros.
O BPI recorda que tem vindo a apoiar, desde o início da crise, as empresas e famílias portuguesas, "através da execução dos apoios públicos e da aplicação de moratórias assumidas voluntariamente" pelo banco para todas as modalidades de crédito.
No plano social, a Fundação La Caixa, em associação com o BPI, "manteve todos os seus programas previstos para 2020 e apoiou novas iniciativas de resposta à presente crise, nomeadamente a distribuição de tablets a instituições de saúde para facilitar a comunicação com doentes internados e o desenvolvimento de um projeto de produção de um ventilador português, em associação com outras instituições".
Recorde-se que na terça-feira, 14 de abril, o banco liderado por Pablo Forero decidiu – tal como o BCP – decidiu suspender a distribuição de resultados pelos acionistas. De acordo com o BPI, a suspensão do pagamento de dividendos permite "reforçar a sua capacidade" para apoiar a economia.