Notícia
Utilizadores de automóveis elétricos "arrasam" rede de postos de carregamentos
A associação de Utilizadores de Veículos Elétricos - UVE divulgou um manifesto em que tece duras críticas à atual situação da rede de postos de carregamentos. A UVE questiona várias entidades, desde o Governo à EDP Distribuição.
18 de Julho de 2019 às 17:17
A associação de Utilizadores de Veículos Elétricos - UVE divulgou esta quinta-feira um manifesto em que tece duras críticas à atual situação da rede de postos de carregamentos.
A UVE considera que "o crescimento exponencial das vendas [de automóveis elétricos] tem imposto um ritmo de crescimento que a rede pública até à data, não conseguiu acompanhar tanto em termos de quantidade de postos como de qualidade de serviço".
Nesse sentido, a associação presidida por Henrique Sánchez defende que "urge questionar todos os envolvidos: EDP Distribuição, entidades de aprovação e certificação, operadores dos postos comercializadores de energia, o gestor da rede (MOBI.e), o gestor tecnológico (CEiiA) e a tutela do setor".
A UVE considera que a situação da rede é "insustentável" e deixa várias questões, nomeadamente sobre a inoperacionalidade de muitos postos de carregamento normal (PCN), o atraso na concessão da rede de PCN, a instalação de postos de carregamento rápido (PCR) mas que ainda não estão a funcionar.
Também a impossibilidade de pagamento de carregamentos na rede PCR através de uma "app" ou de cartão bancário é contestada pela associação, que também critica a falta de transparência na informação ao utilizador quando efetua um carregamento.
Por último, a instabilidade da rede de carregamentos, "com relatos frequentes de vários utilizadores de que não conseguem carregar" é outra matéria referida no documento da UVE.
A UVE indica que enviou este manifesto às entidades responsáveis pela instalação e manutenção da rede, bem como à tutela e à comunicação social.
(notícia corrigida às 11:15 de 19 de julho substituindo utentes por utilizadores)
A UVE considera que "o crescimento exponencial das vendas [de automóveis elétricos] tem imposto um ritmo de crescimento que a rede pública até à data, não conseguiu acompanhar tanto em termos de quantidade de postos como de qualidade de serviço".
A UVE considera que a situação da rede é "insustentável" e deixa várias questões, nomeadamente sobre a inoperacionalidade de muitos postos de carregamento normal (PCN), o atraso na concessão da rede de PCN, a instalação de postos de carregamento rápido (PCR) mas que ainda não estão a funcionar.
Também a impossibilidade de pagamento de carregamentos na rede PCR através de uma "app" ou de cartão bancário é contestada pela associação, que também critica a falta de transparência na informação ao utilizador quando efetua um carregamento.
Por último, a instabilidade da rede de carregamentos, "com relatos frequentes de vários utilizadores de que não conseguem carregar" é outra matéria referida no documento da UVE.
A UVE indica que enviou este manifesto às entidades responsáveis pela instalação e manutenção da rede, bem como à tutela e à comunicação social.
(notícia corrigida às 11:15 de 19 de julho substituindo utentes por utilizadores)