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Nem amortecedores travam impacto nas fornecedoras da Autoeuropa

A dimensão varia, mas o impacto no negócio de quem fornece produtos ou serviços à Autoeuropa é incontornável. Paragem coloca milhares de trabalhadores em lay-off, com cortes salariais que vão até 33%.
Diana do Mar e Vítor Rodrigues Oliveira 12 de Setembro de 2023 às 15:00

É um choque em cadeia. A paragem forçada da Autoeuropa está a ter um efeito dominó junto de quem produz, fornece ou serve de algum modo aquela que é a maior fábrica de produção de veículos de Portugal. As repercussões variam não só consoante o grau de dependência da unidade da Volkswagen (VW) em Palmela, como também dos "amortecedores" de cada empresa. A real dimensão do impacto vai também depender da duração da suspensão da produção, já que, a confirmarem-se as novas semanas previstas de paralisação, até 12 de novembro, esta será a mais longa paragem seguida de sempre, ultrapassando mesmo a marca dos tempos da pandemia (seis semanas consecutivas em 2020, a que se somaram dias intermitentes), de acordo com dados recolhidos pelo Negócios junto de várias fontes.

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