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UE não considera encerramento do espaço Schengen apesar do coronavírus

A OMS teme que o coronavírus assuma proporções de uma pandemia global, no entanto a Comissão Europeia não vai encerrar o espaço de livre circulação, pelo menos para já.

Lusa / EPA
25 de Fevereiro de 2020 às 12:21
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Todas as fronteiras do espaço Schengen vão permanecer abertas e sem quaisquer restrições, assegurou esta segunda-feira a Comissão Europeia.

Apesar da quarentena decretada no norte de Itália e de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter alertado para a necessidade da comunidade internacional se preparar para uma potencial pandemia global devido à propagação do coronavírus, a comissária europeia da Saúde e Segurança Alimentar, Stella Kyriakides, sustentou que qualquer restrição à liberdade de circulação deve apenas ser adotada de forma "coordenada e proporcional".

Kyriakides notou ainda que os alertas da OMS não incluíam qualquer aviso com vista à imposição de restrições à circulação de cidadãos na Europa.

As autoridades italianas estão a sentir dificuldades para conter o avanço do Covid-19 e o número de infetados em território transalpino ascende já a perto de 300, sobretudo localizados nas regiões do norte de Itália, embora tenham também sido detetados casos no sul do país.

Apesar de diversas cidades italianas e de cerca de 50 mil pessoas estarem em quarentena, França não considera que seja necessário impor restrições fronteiriças, pese embora passageiros que chegaram à cidade gaulesa de Lyon oriundos de Milão tenham sido submetidos a rigorosos testes de despiste já depois de um motorista ter sido hospitalizado com sintomas do coronavírus.

Apesar dos controlos fronteiriços terem sido abolidos no âmbito da integração no espaço Schengen, na sequência da crise migratória de 2015 foram instituídos controlos em algumas fronteiras comunitárias.

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