Notícia
Temido: nomeação de nova administração dos Serviços Partilhados estava em curso
A ministra da Saúde justificou esta quinta-feira a nomeação de um novo conselho de administração para os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) com a cessação do mandato do anterior, assegurando que a substituição estava em curso.
05 de Março de 2020 às 23:21
Marta Temido disse, em declarações aos jornalistas em Lisboa, que foi hoje publicado o despacho de nomeação do novo conselho de administração dos SPMS - entidade que gere o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde - SNS 24. A ministra referiu que o mandato do anterior conselho de administração dos SPMS terminou em 31 de dezembro.
"Estava em curso a alteração dos titulares do órgão de gestão [dos SPMS]. Foi desencadeado o processo de nomeação de um novo conselho de administração e foi hoje publicado o despacho de nomeação do novo órgão", afirmou a ministra, no Instituto de Higiene e Medicina Tropical, onde encerrou a sessão de homenagem à diretora regional da Organização Mundial de Saúde para África, Matshidiso Moeti.
Os ministérios das Finanças e da Saúde submeteram em 30 de janeiro à Comissa~o de Recrutamento e Selec¸a~o para a Administrac¸a~o Pu´blica (Cresap) a nomeação do novo conselho de administração dos SPMS, indicou à Lusa o Ministério da Saúde.
Marta Temido alegou desconhecer as declarações do presidente cesssante dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde Henrique Martins, que, à Lusa, revelou incompreensão pela decisão, uma vez que a entidade estava a cumprir os objetivos estabelecidos por contrato, tendo ele manifestado disponibilidade para continuar no cargo.
Além de Henrique Martins, saem os vogais Artur Mimoso e João Martins.
O novo conselho de administração dos SPMS passa a ser presidido por Luís Goes Pinheiro e tem como vogais Sandra Cavaca e Domingos Pereira.
A não recondução do anterior conselho de administração dos SPMS foi conhecida no dia em que sindicatos dos médicos apontaram a falta de capacidade de resposta da linha telefónica SNS 24 com a crescente procura decorrente do surto do novo coronavírus que causa a doença Covid-19.
A linha é operada pela Altice, mas o atendimento telefónico é feito por uma equipa de profissionais de saúde no Centro de Contacto SNS 24.
À Lusa, o ex-presidente dos SPMS Henrique Martins afastou qualquer ligação entre a sua não recondução no cargo e constrangimentos na linha SNS 24, justificando o "excesso de chamadas" com a "situação atípica" da epidemia Covid-19.
Em Portugal há nove pessoas infetadas pelo novo coronavírus, família de vírus que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
"Estava em curso a alteração dos titulares do órgão de gestão [dos SPMS]. Foi desencadeado o processo de nomeação de um novo conselho de administração e foi hoje publicado o despacho de nomeação do novo órgão", afirmou a ministra, no Instituto de Higiene e Medicina Tropical, onde encerrou a sessão de homenagem à diretora regional da Organização Mundial de Saúde para África, Matshidiso Moeti.
Marta Temido alegou desconhecer as declarações do presidente cesssante dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde Henrique Martins, que, à Lusa, revelou incompreensão pela decisão, uma vez que a entidade estava a cumprir os objetivos estabelecidos por contrato, tendo ele manifestado disponibilidade para continuar no cargo.
Além de Henrique Martins, saem os vogais Artur Mimoso e João Martins.
O novo conselho de administração dos SPMS passa a ser presidido por Luís Goes Pinheiro e tem como vogais Sandra Cavaca e Domingos Pereira.
A não recondução do anterior conselho de administração dos SPMS foi conhecida no dia em que sindicatos dos médicos apontaram a falta de capacidade de resposta da linha telefónica SNS 24 com a crescente procura decorrente do surto do novo coronavírus que causa a doença Covid-19.
A linha é operada pela Altice, mas o atendimento telefónico é feito por uma equipa de profissionais de saúde no Centro de Contacto SNS 24.
À Lusa, o ex-presidente dos SPMS Henrique Martins afastou qualquer ligação entre a sua não recondução no cargo e constrangimentos na linha SNS 24, justificando o "excesso de chamadas" com a "situação atípica" da epidemia Covid-19.
Em Portugal há nove pessoas infetadas pelo novo coronavírus, família de vírus que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.