Notícia
Em Portugal vai poder comprar um teste à covid-19 na farmácia para fazer em casa
A medida foi publicada em Diário da República e tem em vista o aumento do número de testes realizados, à semelhança do que já acontece na Áustria e na Alemanha.
12 de Março de 2021 às 10:29
A partir de amanhã vai ser possível comprar um teste rápido de antigénio e realizá-lo em casa, sem ação ou supervisão médica. A medida foi publicada em Diário da República e tem em vista o aumento do número de testes realizados, à semelhança do que já acontece na Áustria e na Alemanha.
Até agora a realização de testes de antigénio só era permitida a profissionais de saúde, mas o Governo prefere, no âmbito da estratégia de testagem e da apresentação de um plano de desconfinamento, disponibilizá-los em massa à população.
"A título excecional e transitório, para efeitos de prevenção do contágio do novo coronavírus (SARS-CoV-2), os testes rápidos de antigénio (TRAg) qualificados como dispositivos médicos para diagnóstico in vitro, destinados a amostras da área nasal anterior interna, podem ser colocados e disponibilizados no mercado nacional para utilização por não profissional, ainda que se destinassem a uma utilização profissional, de acordo com as indicações fornecidas pelo respetivo fabricante", pode ler-se na portaria nº56/2021.
Estes testes rápidos vão estar à venda em farmácias e parafarmácias e nas unidades de saúde, podendo ainda o Governo conceder autorização para que sejam comercializados noutros espaços.
O regime excecional, trabalhado em conjunto com o Infarmed e com o Instituto Dr. Ricardo Jorge (INSA), que agora permite a venda aberta destes testes tem por base a "natureza urgente e prioritária" do combate à pandemia. E, ao contrário do que acontece na Austria, não apresenta um limite de unidades que cada cidadão pode adquirir.
(Notícia atualizada)
Até agora a realização de testes de antigénio só era permitida a profissionais de saúde, mas o Governo prefere, no âmbito da estratégia de testagem e da apresentação de um plano de desconfinamento, disponibilizá-los em massa à população.
Estes testes rápidos vão estar à venda em farmácias e parafarmácias e nas unidades de saúde, podendo ainda o Governo conceder autorização para que sejam comercializados noutros espaços.
O regime excecional, trabalhado em conjunto com o Infarmed e com o Instituto Dr. Ricardo Jorge (INSA), que agora permite a venda aberta destes testes tem por base a "natureza urgente e prioritária" do combate à pandemia. E, ao contrário do que acontece na Austria, não apresenta um limite de unidades que cada cidadão pode adquirir.
Segundo as normas publicadas no site do SNS a 30 de outubro de 2020, estes testes têm que ser realizados nos primeiros cinco dias da doença "de modo a a diminuir a probabilidade de obtenção de resultados falso negativos" e estavam apenas contemplados como uma alternativa aos testes Moleculares de Amplificação de Ácidos Nucleico (TAAN), quando não fosse possível realizar um em tempo útil.
(Notícia atualizada)