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Rangel "chocado" com "eleitoralismo" do PS

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP ao Parlamento Europeu, Paulo Rangel, acusou hoje o PS de eleitoralismo pela apresentação de um "pseudo Programa de Governo" a oito dias das eleições europeias e declarou-se "chocado".

18 de Maio de 2014 às 12:42
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"Eu estou verdadeiramente impressionado, posso até dizer mais, estou chocado com os nossos adversários do PS", afirmou Paulo Rangel, durante um jantar comício da Aliança Portugal, na Trofa.

 

"Estamos em eleições europeias, temos propostas para a Europa, e o que é que nós vemos dos nossos adversários socialistas? Vemos que, em vez de fazerem propostas para a Europa, os socialistas vieram hoje, dia da saída da 'troika', apresentar um pseudo Programa de Governo", referiu o social-democrata, considerando "uma vergonha" a atitude dos socialistas.

 

Segundo Paulo Rangel, os socialistas puseram o país "na bancarrota, estiveram três anos sem querer colaborar com a coligação, com o Governo, sem dar uma sugestão", mas agora, "a oito dias de eleições, vêm fazer 80 promessas".

 

"Ora, de promessas dessas Portugal e os portugueses não precisam", acrescentou.

 

O actual eurodeputado do PSD questionou como é que ainda são os socialistas a acusar o Governo de eleitoralismo por fazer hoje "uma reunião do Conselho de Ministros", por considerar que existem "condições de agora subir o salário mínimo" ou por anunciar que vai "repor 20% do poder de compra dos funcionários públicos".

 

"Os socialistas aproveitam o dia da saída da 'troika', o dia do fim do programa de resgate para apresentarem em Lisboa um Programa de Governo para 2015 ou 2016. Ainda dizem que nós temos o relógio trocado. Quem tem o calendário avariado são os socialistas. É inaceitável, é vergonhoso, é escandaloso que o PS apresente um programa de Governo no dia em que sai a 'troika'", reforçou.

 

No mesmo sentido, o primeiro candidato indicado pelo CDS-PP e número quatro da Aliança Portugal, Nuno Melo, disse: "Os socialistas ao que parece decidiram apresentar hoje o seu Programa de Governo, e agora sou eu quem diz que os socialistas devem andar com o relógio avariado".

 

Segundo Nuno Melo, embora a convenção do PS hoje realizada se intitule "Novo Rumo", quem discursou foram "velhas caras" e a "única novidade" foi a presença da ex-deputada do Bloco de Esquerda Joana Amaral Dias.

 

Neste jantar comício, que contou com a participação do candidato do Partido Popular Europeu (PPE) à presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, tanto Paulo Rangel como Nuno Melo manifestaram não ter dúvidas de que o luxemburguês ocupará esse cargo.

 

"É o melhor candidato à Comissão Europeia que nós poderíamos ter. Estou à vontade, porque fui das primeiras pessoas que logo no final de setembro propôs o nome dele para presidente da Comissão Europeia. Conhece profundamente Portugal, os portugueses", referiu Paulo Rangel.

 

O social-democrata apontou Juncker como "um europeísta convicto" e "um grande amigo" dos portugueses, que no Eurogrupo "defendeu a permanência de Portugal no euro, a suavização das condições para o empréstimo que foi feito a Portugal".

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