Notícia
Líder do PAN preocupada com ausência de parecer da PGR
"Continuamos sem saber a resposta para o que se estima serem cerca de 500 mil pessoas que poderão não vir a votar no nosso país por força da pandemia", lamentou a líder do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real.
16 de Janeiro de 2022 às 17:30
A porta-voz do PAN manifestou-se hoje preocupada com a ausência do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a votação de pessoas em isolamento, devido à covid-19, propondo um alargamento de prazos para votação antecipada ou em mobilidade.
"Continuamos sem saber a resposta para o que se estima serem cerca de 500 mil pessoas que poderão não vir a votar no nosso país por força da pandemia", lamentou a líder do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real.
De visita à Quinta do Ferro, na Graça, em Lisboa, no primeiro de dia de campanha oficial para as legislativas de 30 de janeiro, a dirigente do PAN mostrou "apreensão" por não existir "ainda o parecer da PGR" e não terem sido "alargados os prazos de voto".
"Tem que haver um alargamento dos prazos para ser requerida a votação antecipada ou em mobilidade para que as pessoas que possam estar em isolamento" quando saírem dessa circunstância "consigam votar, caso, no dia 30, não existam condições", afirmou.
Assinalando que os portugueses têm "ouvido reiteradamente" o Governo a dizer que está a aguardar o parecer da PGR, Inês Sousa Real sublinhou que as próximas legislativas são o "quarto ato eleitoral" em situação de pandemia.
"Não é a primeira vez que estamos a passar por esta situação e o Governo poderia e deveria ter antecipado as condições de votação para que houvesse maior descentralização e maior mobilidade das mesas de voto", criticou.
Questionada pelos jornalistas sobre as mais de 19 mil pessoas que já se inscreveram para votar antecipadamente em mobilidade, até ao final da manhã de hoje, a porta-voz do PAN considerou que "é um sinal positivo".
"Esperamos que corra tudo pelo melhor e que as pessoas votem, porque a democracia não pode ser fragilizada por esta pandemia", disse, apontando que é preciso "combater a abstenção" e "o receio que as pessoas possam ter de ir votar", devido à covid-19.
Mais de 19 mil pessoas inscreveram-se para votar antecipadamente em mobilidade nas eleições legislativas de 30 de janeiro até ao final da manhã de hoje, segundo dados oficiais avançados à agência Lusa pelo Governo.
O número de inscrições para o voto antecipado em mobilidade a 23 de janeiro era de 19.287 até às 12:00 de hoje, segundo fonte do Ministério da Administração Interna, que coordena o processo.
O voto antecipado em mobilidade nas legislativas, cuja inscrição começou hoje e se prolonga até quinta-feira, está preparado para um milhão e 200 mil eleitores, através de 2.600 secções, que poderão ainda ser aumentadas, anunciou o Governo.
"Continuamos sem saber a resposta para o que se estima serem cerca de 500 mil pessoas que poderão não vir a votar no nosso país por força da pandemia", lamentou a líder do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real.
"Tem que haver um alargamento dos prazos para ser requerida a votação antecipada ou em mobilidade para que as pessoas que possam estar em isolamento" quando saírem dessa circunstância "consigam votar, caso, no dia 30, não existam condições", afirmou.
Assinalando que os portugueses têm "ouvido reiteradamente" o Governo a dizer que está a aguardar o parecer da PGR, Inês Sousa Real sublinhou que as próximas legislativas são o "quarto ato eleitoral" em situação de pandemia.
"Não é a primeira vez que estamos a passar por esta situação e o Governo poderia e deveria ter antecipado as condições de votação para que houvesse maior descentralização e maior mobilidade das mesas de voto", criticou.
Questionada pelos jornalistas sobre as mais de 19 mil pessoas que já se inscreveram para votar antecipadamente em mobilidade, até ao final da manhã de hoje, a porta-voz do PAN considerou que "é um sinal positivo".
"Esperamos que corra tudo pelo melhor e que as pessoas votem, porque a democracia não pode ser fragilizada por esta pandemia", disse, apontando que é preciso "combater a abstenção" e "o receio que as pessoas possam ter de ir votar", devido à covid-19.
Mais de 19 mil pessoas inscreveram-se para votar antecipadamente em mobilidade nas eleições legislativas de 30 de janeiro até ao final da manhã de hoje, segundo dados oficiais avançados à agência Lusa pelo Governo.
O número de inscrições para o voto antecipado em mobilidade a 23 de janeiro era de 19.287 até às 12:00 de hoje, segundo fonte do Ministério da Administração Interna, que coordena o processo.
O voto antecipado em mobilidade nas legislativas, cuja inscrição começou hoje e se prolonga até quinta-feira, está preparado para um milhão e 200 mil eleitores, através de 2.600 secções, que poderão ainda ser aumentadas, anunciou o Governo.