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"António Costa, eu vou atrás de ti". O Chega elegeu um 11 para atacar o socialismo
O Chega afirma-se como a terceira força política do país, com mais de 7% dos votos. André Ventura promete “ir atrás” de António Costa e quer assumir-se como líder da direita em Portugal.
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Prometeu e cumpriu. André Ventura partiu para as legislativas com o terceiro lugar em mente, e ele foi inequívoco. Com mais de 7% dos votos, o Chega foi um dos grandes vencedores da noite, ao eleger, pelo menos, 11 deputados.
O resultado foi um salto considerável em relação ao escrutínio de 2019, quando foi o sétimo partido mais votado, com 1,22% dos votos. O Chega multiplicou por seis os votos que tinha conquistado nas últimas eleições, passando de quase 53 mil votos para mais de 380 mil, deixando a Iniciativa Liberal no quarto lugar, a mais de 100 mil votos de distância.
André Ventura deixa o estatuto de deputado único e passa a encabeçar um grupo parlamentar com onze deputados. Além de Lisboa e Porto, distritos onde elegeu dois deputados, o Chega conquistou mandatos por Aveiro, Braga, Faro, Leiria, Santarém e Setúbal. O partido só não alcançou a terceira posição nos distritos de Beja, Évora e Setúbal e na Madeira, onde ficou em quarto lugar.
No discurso de vitória, Ventura congratulou-se pela "coragem" do povo português, atacou os restantes partidos de direita e "todos" os que "tentaram anular" o partido nas sondagens, e prometeu "ir atrás" de António Costa.
"O povo não se deixou ficar nem se deixou enganar. Deixou uma mensagem clara. Queremos o Chega como solução de qualquer governo à direta em Portugal. Portugal merecia mais, mas a direita não soube estar à altura", defendeu Ventura, que não se coibiu de deixar ataques diretos ao PSD e ao CDS, a quem afirma ter dado "uma sova".
"A dita direita passou o tempo a dizer que não fazia acordos com o Chega, e o resultado está aí. Com o Chega sim, eles estão fora. António Costa, eu vou atrás de ti agora", avançou.
Para a próxima legislatura, o líder do Chega garante que o partido vai assumir-se como "a oposição em Portugal", porque "o PSD não fez o seu trabalho" e "há um país inteiro tratado de rastos pelo socialismo e pela extrema esquerda".
"Tudo será diferente no parlamento. Não será mais a oposição fofinha ao PS e a António Costa. Haverá quem diga as verdades. Será um grupo parlamentar fortissmo. Assumimos a posição de fazer a verdadeira opoisição ao PS", ressalvou, perante uma plateia em delírio no hotel Marriot, em Lisboa.
Lembrando que "quiseram ilegalizar" o Chega, Ventura afirmou que agora será o partido "a decidir o que será discutido na assembleia".
"Haja que maioria haja, nunca faremos arranjinhos com a esquerda e a extrema esquerda. Nunca deixaremos de dizer a verdade, mesmo que a verdade doa". O renovado objetivo do Chega é "a construção de uma grande alternativa de direita para substituir o PS no poder. A liderança dessa direita seremos nós", concluiu.
O resultado foi um salto considerável em relação ao escrutínio de 2019, quando foi o sétimo partido mais votado, com 1,22% dos votos. O Chega multiplicou por seis os votos que tinha conquistado nas últimas eleições, passando de quase 53 mil votos para mais de 380 mil, deixando a Iniciativa Liberal no quarto lugar, a mais de 100 mil votos de distância.
No discurso de vitória, Ventura congratulou-se pela "coragem" do povo português, atacou os restantes partidos de direita e "todos" os que "tentaram anular" o partido nas sondagens, e prometeu "ir atrás" de António Costa.
"O povo não se deixou ficar nem se deixou enganar. Deixou uma mensagem clara. Queremos o Chega como solução de qualquer governo à direta em Portugal. Portugal merecia mais, mas a direita não soube estar à altura", defendeu Ventura, que não se coibiu de deixar ataques diretos ao PSD e ao CDS, a quem afirma ter dado "uma sova".
"A dita direita passou o tempo a dizer que não fazia acordos com o Chega, e o resultado está aí. Com o Chega sim, eles estão fora. António Costa, eu vou atrás de ti agora", avançou.
Para a próxima legislatura, o líder do Chega garante que o partido vai assumir-se como "a oposição em Portugal", porque "o PSD não fez o seu trabalho" e "há um país inteiro tratado de rastos pelo socialismo e pela extrema esquerda".
"Tudo será diferente no parlamento. Não será mais a oposição fofinha ao PS e a António Costa. Haverá quem diga as verdades. Será um grupo parlamentar fortissmo. Assumimos a posição de fazer a verdadeira opoisição ao PS", ressalvou, perante uma plateia em delírio no hotel Marriot, em Lisboa.
Lembrando que "quiseram ilegalizar" o Chega, Ventura afirmou que agora será o partido "a decidir o que será discutido na assembleia".
"Haja que maioria haja, nunca faremos arranjinhos com a esquerda e a extrema esquerda. Nunca deixaremos de dizer a verdade, mesmo que a verdade doa". O renovado objetivo do Chega é "a construção de uma grande alternativa de direita para substituir o PS no poder. A liderança dessa direita seremos nós", concluiu.