Notícia
Livre defende novas audiências com PR após contagem de votos dos emigrantes
Rui Tavares afirmou que só após contados os votos dos círculos externos é possível traçar cenários, uma vez que, ao contrário de outras eleições, há possibilidade de estes alterarem o resultados das eleições
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O líder do Livre, Rui Tavares, defendeu esta quarta-feira que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deverá marcar novas audiências após a contagem de votos dos emigrantes.
"O senhor presidente tem toda a possibilidade de ouvir os partidos quando entender. O que o Livre disse foi que, até por respeito aos votos dos nossos concidadãos portugueses, justifica-se que venhamos a ter outras audiências, essas sim, as constitucionais, para indigitação de primeiro-ministro após os resultados finais eleitorais", afirmou, após o encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.
Rui Tavares reiterou que só após contados os votos dos círculos externos é possível traçar cenários, uma vez que, ao contrário de outras eleições, há possibilidade de estes alterarem o resultados das eleições."Respeitar os processos é um elemento essencial. Tivemos uma audiência num momento em que não estão contados todos os votos e isso pode ser mais compreensível em eleições onde não há possibilidade matemática de alteração, mas acontece que há. Os votos dos nossos emigrantes ainda têm um peso que pode alterar o resultado final eleitoral", vincou, relaçando que "estamos numa situação de grande incerteza".
O Presidente da República deu ontem início às audiências com os partidos, tendo começado pelo PAN, antes de serem conhecidos os votos dos emigrantes, que vão permitir a atribuição de quatro lugares no Parlamento. E se em outras eleições estes não levariam a uma alteração significativa da composição parlamentar, a história poderá ser outra este ano, acredita Rui Tavares. Os resultados das eleições, até agora conhecidos, asseguram 79 lugares no Parlamento à Aliança Democrática e 77 ao Partido Socialista, o que, em termos matemáticos, significa que os votos dos emigrantes têm o poder de alterar o resultado eleitoral.
Por isso, o Livre, que quadriplicou a presença parlamentar na ida às urnas deste domingo, defendeu, perante o Presidente, que "é justificado fazer novas audiência após contados os resultados finais".
Outro dos pontos essenciais para o partido liderado por Rui Tavares é que seja, de uma vez por todas, respondida a seguinte questão: "O que farão a Aliança Democrática e a Iniciativa Liberal se houver um campo parlamentar da esquerda que tenha mandatos mais numerosos e mais votos, e que forme Governo? Acompanhará uma moção do Chega?".
Uma governação da direita com a extrema-direita, diz, "seria uma traição".
Para Rui Tavares é essencial perceber "se a direita tradicional e democrática afinal não conta politicamente com o Chega, mas depois conta aritmeticamente".
"O senhor presidente tem toda a possibilidade de ouvir os partidos quando entender. O que o Livre disse foi que, até por respeito aos votos dos nossos concidadãos portugueses, justifica-se que venhamos a ter outras audiências, essas sim, as constitucionais, para indigitação de primeiro-ministro após os resultados finais eleitorais", afirmou, após o encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.
O Presidente da República deu ontem início às audiências com os partidos, tendo começado pelo PAN, antes de serem conhecidos os votos dos emigrantes, que vão permitir a atribuição de quatro lugares no Parlamento. E se em outras eleições estes não levariam a uma alteração significativa da composição parlamentar, a história poderá ser outra este ano, acredita Rui Tavares. Os resultados das eleições, até agora conhecidos, asseguram 79 lugares no Parlamento à Aliança Democrática e 77 ao Partido Socialista, o que, em termos matemáticos, significa que os votos dos emigrantes têm o poder de alterar o resultado eleitoral.
Por isso, o Livre, que quadriplicou a presença parlamentar na ida às urnas deste domingo, defendeu, perante o Presidente, que "é justificado fazer novas audiência após contados os resultados finais".
Outro dos pontos essenciais para o partido liderado por Rui Tavares é que seja, de uma vez por todas, respondida a seguinte questão: "O que farão a Aliança Democrática e a Iniciativa Liberal se houver um campo parlamentar da esquerda que tenha mandatos mais numerosos e mais votos, e que forme Governo? Acompanhará uma moção do Chega?".
Uma governação da direita com a extrema-direita, diz, "seria uma traição".
Para Rui Tavares é essencial perceber "se a direita tradicional e democrática afinal não conta politicamente com o Chega, mas depois conta aritmeticamente".