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Deutsche Bank acredita em "estabilidade" após eleições em Portugal

O banco alemão antecipa que independentemente do resultado das eleições o panorama político nacional deverá continuar a ser marcado pela "estabilidade. Para o Deutsche Bank haverá continuidade das políticas após as eleições.

Bloomberg
01 de Outubro de 2015 às 17:33
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Na senda daquilo que vem sendo dito por outras instituições, também o Deutsche Bank prevê que seja qual for o próximo Governo haverá continuidade das políticas em Portugal. Citado pela Reuters, o banco germânico nota que ao contrário de países como, por exemplo, Espanha, em Portugal há uma "forte probabilidade de uma continuação de políticas qualquer que seja o resultado" das eleições deste domingo, 4 de Outubro.

 

Para o Deutsche Bank, a vitória com maioria absoluta da coligação PSD(CDS (Portugal à Frente) representaria "o resultado mais amigo do mercado ao garantir a continuidade das políticas e estabilidade política", sendo que a instituição financeira alemã considera que tanto "um Governo de minoria centro-direita, uma grande coligação de bloco central, [ou] um Governo socialista, não são automaticamente pontos negativos".

 

Numa análise de "research" divulgada esta quinta-feira, 1 de Outubro, pelo Deutsche Bank, os analistas deste banco alertam para uma possibilidade, que ainda assim consideram "pouco provável", de que as eleições de domingo venham a resultar num "Governo muito instável politicamente, que tenha dificuldades em obter progresso nas políticas económicas".

 

Apesar de algumas incertezas, o Deutsche Bank não vislumbra que o acto eleitoral de 4 de Outubro represente "um factor adicional de prémio de risco, apesar de ser possível alguma volatilidade de curto-prazo num cenário em que haja dificuldade em formar um Governo rapidamente".

 

Também as obrigações lusas são vistas de forma optimista pelo banco germânico que as classifica "como as mais atractivas" dada a "possibilidade do Banco Central Europeu expandir o ‘quantitative easing’" em paralelo a uma subida da classificação da República portuguesa.

 

Antes, também a agência norte-americana de notação financeira, Standard & Poor’s (S&P), sustentou como pouco provável uma eventual inversão "significativa" de políticas na sequência das eleições legislativas nacionais. Isto no dia em que elevou para "BB+" o rating da República.

 

Perspectiva distinta foi aquela assumida pelo Morgan Stanley, cujos analistas acreditam que os resultados do próximo domingo poderão provocar um clima de incerteza e instabilidade devido à grande probabilidade de ser constituído um Executivo com apoio parlamentar minoritário.

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