Notícia
Assunção Cristas contra o voto útil à direita
A líder do CDS-PP quer ajudar "a construir uma maioria de centro direita" com o PSD, "combater" a abstenção e o voto útil, e confessa-se "vacinada" contra as sondagens que dão fracos resultados ao partido.
03 de Setembro de 2019 às 07:35
Em entrevista à Lusa, a cinco semanas das eleições legislativas de 6 de outubro, Assunção Cristas relativizou a ideia de uma crise à direita, face às sondagens, mostrando o trabalho que fez e está a fazer no partido, e afirma-se confiante nos resultados da campanha e das eleições legislativas.
"Nós sabemos como é que uma campanha começa, não sabemos como é que ela termina", afirmou a presidente dos centristas, que promete divulgar, até ao início de outubro, as propostas do seu partido para que os portugueses possam escolher, em comparação com as dos outros partidos.
Cristas lembrou que, pela primeira vez desde 2015, os partidos - PSD e CDS - que ganharam as eleições não formaram governo, sendo o PS a fazê-lo com base numa maioria de esquerda, com PCP, BE e PEV.
O que quer dizer que, desde então, o voto ficou "mais livre", de modo a que os eleitores podem votar no CDS com a garantia de que podem estar a contribuir para "uma maioria de centro-direita", acrescentou.
Os eleitores podem, assim, escolher, tendo em conta o programa eleitoral dos centristas, que "faz sentido votar no CDS para quem considera que, de facto, é prioritário baixar impostos para as pessoas", reduzindo, em média, o IRS em 15 por cento ou o IRC, no prazo de seis anos, ao nível da Irlanda, onde o imposto é de 12,6%.
"A prioridade número um do CDS é baixar impostos para as pessoas, para as famílias, para as empresas. Essa é a nossa prioridade número um e depois temos uma prioridade muito grande, na saúde, para que não haja uma saúde diferente consoante o dinheiro que a pessoa tem para pagar", exemplificou ainda.
Nesta entrevista, Assunção Cristas deu ainda vários exemplos constantes no programa eleitoral dos centristas, como o envolvimento do setor privado e social na saúde para acelerar as primeiras consultas de especialidade "em tempo útil em si" ou ainda o alargamento da licença de paternidade para um ano, extensível até aos avós, como forma de combater a fraca natalidade em Portugal.
"Sinto, do nosso lado, uma grande motivação para estas eleições. E se há coisa que nós aprendemos nesses quatro anos é que cada eleição é uma eleição", afirmou, dando como exemplo as autárquicas em Lisboa, em que o CDS ficou à frente do PSD, e as europeias, em que teve 6% dos votos.
Depois de ter sido impossível uma coligação pré-eleitoral com o PSD, partido onde não detetou não "interesse em que isso pudesse acontecer", Assunção Cristas afirmou que esse entendimento pode ser possível após as legislativas.
"Estamos disponíveis para construir uma maioria de centro direita para a governação, com o PSD. Naturalmente temos uma história, podemos ter um futuro em comum", disse ainda Assunção Cristas, repetindo que os centristas não estão disponíveis a apoiar um governo de António Costa.
"Nós sabemos como é que uma campanha começa, não sabemos como é que ela termina", afirmou a presidente dos centristas, que promete divulgar, até ao início de outubro, as propostas do seu partido para que os portugueses possam escolher, em comparação com as dos outros partidos.
O que quer dizer que, desde então, o voto ficou "mais livre", de modo a que os eleitores podem votar no CDS com a garantia de que podem estar a contribuir para "uma maioria de centro-direita", acrescentou.
Os eleitores podem, assim, escolher, tendo em conta o programa eleitoral dos centristas, que "faz sentido votar no CDS para quem considera que, de facto, é prioritário baixar impostos para as pessoas", reduzindo, em média, o IRS em 15 por cento ou o IRC, no prazo de seis anos, ao nível da Irlanda, onde o imposto é de 12,6%.
"A prioridade número um do CDS é baixar impostos para as pessoas, para as famílias, para as empresas. Essa é a nossa prioridade número um e depois temos uma prioridade muito grande, na saúde, para que não haja uma saúde diferente consoante o dinheiro que a pessoa tem para pagar", exemplificou ainda.
Nesta entrevista, Assunção Cristas deu ainda vários exemplos constantes no programa eleitoral dos centristas, como o envolvimento do setor privado e social na saúde para acelerar as primeiras consultas de especialidade "em tempo útil em si" ou ainda o alargamento da licença de paternidade para um ano, extensível até aos avós, como forma de combater a fraca natalidade em Portugal.
"Sinto, do nosso lado, uma grande motivação para estas eleições. E se há coisa que nós aprendemos nesses quatro anos é que cada eleição é uma eleição", afirmou, dando como exemplo as autárquicas em Lisboa, em que o CDS ficou à frente do PSD, e as europeias, em que teve 6% dos votos.
Depois de ter sido impossível uma coligação pré-eleitoral com o PSD, partido onde não detetou não "interesse em que isso pudesse acontecer", Assunção Cristas afirmou que esse entendimento pode ser possível após as legislativas.
"Estamos disponíveis para construir uma maioria de centro direita para a governação, com o PSD. Naturalmente temos uma história, podemos ter um futuro em comum", disse ainda Assunção Cristas, repetindo que os centristas não estão disponíveis a apoiar um governo de António Costa.