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Silvano aceitou ser secretário-geral do PSD para unir e sem medo "de nada nem de ninguém"

José Silvano, que foi na segunda-feira indicado como novo secretário-geral do PSD, afirmou hoje que aceitou o convite com o "único objectivo de unir o partido", dizendo acreditar que "nenhum militante ou dirigente" pode estar contra esta orientação.

Lusa
20 de Março de 2018 às 18:17
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"Fui convidado pelo dr. Rui Rio para o cargo de secretário-geral, que aceitei, com um único objectivo: trabalhar para relançar o partido apoiar o líder e o PSD a ganhar as próximas eleições legislativas, europeias e regionais", afirmou o deputado e antigo autarca de Mirandela, em conferência de imprensa na sede nacional do PSD.

 

Questionado se receia pela eleição que terá de ser feita do seu nome pelo Conselho Nacional, José Silvano respondeu negativamente, mas recusou que tal seja um desafio ao órgão máximo do partido entre Congressos. "Se o meu objectivo único é unir o PSD, não há nenhum militante do partido, muito menos nenhum dirigente, que não tenha este objectivo", afirmou.

 

José Silvano disse ter sido convidado para o cargo há dois dias - ou seja, no domingo, mas já depois da demissão de Feliciano Barreiras Duarte - e considerou que a mais-valia que pode trazer ao partido "é a proximidade com as pessoas no terreno". "É isso que eu sei fazer: concretizar, ajudar, resolver e pouco falar, este é o meu perfil. Com isso ganhei eleições", disse, referindo-se a autárquicas em Mirandela, mas também legislativas e europeias.

 

Salientando que o objectivo do PSD é "alcançar o poder novamente já em 2019", José Silvano assegurou que terá "respeito por todos e por todas as convicções". "Mas como bom transmontano que sou, também não terei medo de nada nem de ninguém", disse.

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