Notícia
Rui Rio promete posição do PSD sobre presidenciais "a seu tempo"
O presidente social-democrata não abdica da "gestão do tempo" que a vida lhe ensinou e, como tal, assegura que "a seu tempo o PSD obviamente vai abordar e ter uma posição relativamente às presidenciais". Rio notou que Marcelo nem sequer anunciou ainda a recandidatura.
Rui Rio não quer ceder à pressão mediática e só quando considerar oportuno irá abordar e tomar decisões no que diz respeito às eleições presidenciais de 2021.
Antes de um almoço em Ovar com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o autarca local e seu vice-presidente, Salvador Malheiro, o líder social-democrata disse aos jornalistas que "o PSD ainda não abordou a questão das presidenciais".
"A seu tempo o PSD obviamente vai abordar e ter uma posição relativamente às presidenciais", afirmou lembrando que também Marcelo Rebelo de Sousa "ainda não não se disponibilizou publicamente totalmente para a candidatura".
Marcelo tinha decidido relevar a respetiva decisão sobre uma eventual recandidatura a Belém no outono, contudo, na passada semana, foi surpreendido, durante uma visita conjunta à Autoeuropa, pelo apoio conferido pelo primeiro-ministro. António Costa assumiu como dados adquiridos que Marcelo será recandidato e reeleito Presidente da República.
Questionado pelos jornalistas sobre se a posição assumida por António Costa foi precipitada, Rio respondeu indiretamente que sim: "Uma das coisas que a vida nos ensina é a gestão do tempo".
Recorde-se que na moção estratégica que levou ao congresso social-democrata de fevereiro, Rio não fez qualquer referência às presidenciais ou a um potencial apoio a Marcelo.
Rui Rio explicou na altura que essa não referência aconteceu "de propósito", considerando que em eleições presidenciais "não são os partidos que indicam candidatos, são os candidatos que se propõem e depois os partidos apoiam ou não apoiam".
Entretanto, no início de maio, numa intervenção feita durante uma assembleia distrital digital do PSD-Lisboa, Rio assumiu que o PSD tem "alguma" preocupação acerca das presidenciais, contudo notou estar à espera da decisão de Marcelo.
Já sobre uma eventual candidatura presidencial do social-democrata Miguel Albuquerque, presidente do governo regional da Madeira, Rio não quis comentar e disse estar sobretudo preocupado "com a situação do orçamento" regional devido ao impacto da pandemia.
Na noite desta quinta-feira, durante o encontro da comissão política do PS, António Costa fintou o tema das presidenciais, preferindo focar as atenções do partido na recuperação do choque económico.
"Toda a gente gosta que haja um entendimento institucional"
O presidente do PSD abordou ainda a harmonia na forma como primeiro-ministro, Presidente da República e líder da oposição estão a gerir o processo de resposta à crise: "Qualquer pessoa gosta que, em termos de país, haja um entendimento institucional dentro das diferenças que todos nós temos".
Antes, Marcelo tinha elogiado Rui Rio pela forma "exemplar" como, enquanto líder da oposição, tem atuado durante esta crise.
Por fim, Rui Rio reiterou ainda preocupação relativamente à situação da TAP, avisando que "mesmo uma solução equilibrada para a TAP será sempre uma solução muito difícil".
Um mês depois de ter defendido, no Parlamento, a necessidade de a administração da operadora aérea ter um plano de negócios, Rio assume agora que "hoje fazer um plano de negócios no setor da aviação é muito difícil".
Antes de um almoço em Ovar com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o autarca local e seu vice-presidente, Salvador Malheiro, o líder social-democrata disse aos jornalistas que "o PSD ainda não abordou a questão das presidenciais".
Marcelo tinha decidido relevar a respetiva decisão sobre uma eventual recandidatura a Belém no outono, contudo, na passada semana, foi surpreendido, durante uma visita conjunta à Autoeuropa, pelo apoio conferido pelo primeiro-ministro. António Costa assumiu como dados adquiridos que Marcelo será recandidato e reeleito Presidente da República.
Questionado pelos jornalistas sobre se a posição assumida por António Costa foi precipitada, Rio respondeu indiretamente que sim: "Uma das coisas que a vida nos ensina é a gestão do tempo".
Recorde-se que na moção estratégica que levou ao congresso social-democrata de fevereiro, Rio não fez qualquer referência às presidenciais ou a um potencial apoio a Marcelo.
Rui Rio explicou na altura que essa não referência aconteceu "de propósito", considerando que em eleições presidenciais "não são os partidos que indicam candidatos, são os candidatos que se propõem e depois os partidos apoiam ou não apoiam".
Entretanto, no início de maio, numa intervenção feita durante uma assembleia distrital digital do PSD-Lisboa, Rio assumiu que o PSD tem "alguma" preocupação acerca das presidenciais, contudo notou estar à espera da decisão de Marcelo.
Já sobre uma eventual candidatura presidencial do social-democrata Miguel Albuquerque, presidente do governo regional da Madeira, Rio não quis comentar e disse estar sobretudo preocupado "com a situação do orçamento" regional devido ao impacto da pandemia.
Na noite desta quinta-feira, durante o encontro da comissão política do PS, António Costa fintou o tema das presidenciais, preferindo focar as atenções do partido na recuperação do choque económico.
"Toda a gente gosta que haja um entendimento institucional"
O presidente do PSD abordou ainda a harmonia na forma como primeiro-ministro, Presidente da República e líder da oposição estão a gerir o processo de resposta à crise: "Qualquer pessoa gosta que, em termos de país, haja um entendimento institucional dentro das diferenças que todos nós temos".
Antes, Marcelo tinha elogiado Rui Rio pela forma "exemplar" como, enquanto líder da oposição, tem atuado durante esta crise.
Por fim, Rui Rio reiterou ainda preocupação relativamente à situação da TAP, avisando que "mesmo uma solução equilibrada para a TAP será sempre uma solução muito difícil".
Um mês depois de ter defendido, no Parlamento, a necessidade de a administração da operadora aérea ter um plano de negócios, Rio assume agora que "hoje fazer um plano de negócios no setor da aviação é muito difícil".