Notícia
Rio pede a Marcelo um segundo mandato "mais exigente" com o Governo
O presidente do PSD faz duas leituras essenciais das presidenciais: a "vitória fortíssima do candidato moderado de centro" e o "esmagamento da esquerda". Rui Rio espera que, no segundo mandato, Marcelo Rebelo de Sousa seja "um bocadinho mais exigente com o Governo".
O presidente do PSD, Rui Rio, partilha a vitória eleitorado do recandidato Marcelo Rebelo de Sousa e, tal como já fizera nas últimas semanas, apontou o PS como o "derrotado" desta noite eleitoral, e da "forma mais terrível: por falta de comparência".
Em reação às presidenciais, o líder social-democrata faz duas leituras essenciais. Sinalizou a "vitória fortíssima do candidato moderado de centro", Marcelo Rebelo de Sousa.
"A vitoria é do candidato do centro, nem da direita nem da esquerda. Nós não apoiámos um candidato de esquerda nem de direita, apoiámos um candidato moderado do centro", continuou.
A outra leitura diz respeito ao "esmagamento da esquerda", que Rio disse, no seu conjunto, não ir além dos 20 e poucos por cento, enquanto os candidatos que não são de esquerda "terão sempre acima de 75%".
Para este segundo mandato de Marcelo, Rio espera que seja "um bocadinho mais exigente com o Governo", até porque o presidente do PSD considera que, na gestão da pandemia, aquilo que tem havido é um "desgoverno".
No entanto, a maior parte da intervenção de Rio centrou-se em explicações para garantir que o resultado de André Ventura não apresenta qualquer problema para o PSD, rejeitando, aparentemente, a existência de uma reconfiguração à direita.
Rio insistiu que Ventura conseguiu superar o candidato apoiado pelo PCP, João Ferreira, no Alentejo, uma região do país tradicionalmente favorável aos comunistas, assim como o distrito de Setúbal.
Ou seja, para Rio a explicação do resultado de Ventura não advém de dinâmica à direita, mas de um "fenómeno transversal" em que o líder do Chega até consegue superar os comunistas nos seus próprios bastiões. Todas as análises que possam ir em sentido distinto são "lateralidades" para Rui Rio, que voltou a criticar as sondagens que colocam o PS acima dos 30% e, algumas, próximo dos 40%.
Em reação às presidenciais, o líder social-democrata faz duas leituras essenciais. Sinalizou a "vitória fortíssima do candidato moderado de centro", Marcelo Rebelo de Sousa.
A outra leitura diz respeito ao "esmagamento da esquerda", que Rio disse, no seu conjunto, não ir além dos 20 e poucos por cento, enquanto os candidatos que não são de esquerda "terão sempre acima de 75%".
Para este segundo mandato de Marcelo, Rio espera que seja "um bocadinho mais exigente com o Governo", até porque o presidente do PSD considera que, na gestão da pandemia, aquilo que tem havido é um "desgoverno".
No entanto, a maior parte da intervenção de Rio centrou-se em explicações para garantir que o resultado de André Ventura não apresenta qualquer problema para o PSD, rejeitando, aparentemente, a existência de uma reconfiguração à direita.
Rio insistiu que Ventura conseguiu superar o candidato apoiado pelo PCP, João Ferreira, no Alentejo, uma região do país tradicionalmente favorável aos comunistas, assim como o distrito de Setúbal.
Ou seja, para Rio a explicação do resultado de Ventura não advém de dinâmica à direita, mas de um "fenómeno transversal" em que o líder do Chega até consegue superar os comunistas nos seus próprios bastiões. Todas as análises que possam ir em sentido distinto são "lateralidades" para Rui Rio, que voltou a criticar as sondagens que colocam o PS acima dos 30% e, algumas, próximo dos 40%.