Notícia
Primeiro-ministro garante que OE2022 irá responder a "preocupações" sinalizadas pelo PCP
No debate bimensal no Parlamento, António Costa deixou uma garantia ao PCP: "quando o Orçamento do Estado der entrada no Parlamento, ficará menos preocupado". "Partilhamos a generalidade das suas preocupações", disse.
O primeiro-ministro, António Costa, garantiu esta quinta-feira que "partilha a generalidade das preocupações" do PCP sobre o Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2022). O líder do Executivo lembrou, porém, que "há mais vida para lá do orçamento" e que espera contar com a viabilização do PCP ao OE2022.
No debate bimensal sobre política geral no Parlamento, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, começou por lamentar os "sinais" dados pelo PS em vésperas da entrega do OE2022 na Assembleia da República, com o chumbo ao aumento do salário mínimo para 850 euros e a rejeição de várias propostas de revisão da legislação laboral.
"São estes os sinais que o PS quer dar em matéria de resposta à vida de milhões de portugueses? Que significado quer que se atribua a estas opções quando se discute um Orçamento do Estado?", questionou Jerónimo de Sousa, sublinhando que "o PCP está, como sempre esteve, disponível para construir as soluções e respostas necessárias".
A essas questões, António Costa respondeu com uma longa lista de medidas que foram aprovadas pelo Governo nos últimos meses, algumas das quais incluídas no OE2021, como o aumento das pensões, a contratação de novos profissionais para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o aumento do salário mínimo.
Jerónimo de Sousa referiu, no entanto, que o PCP está "preocupado" com a falta de acolhimento das propostas comunistas no âmbito das negociações do OE2022. "E quem não estiver preocupado está distraído, porque o Governo não respondeu ao que é fundamental tendo em conta a situação do país", lamentou.
Em resposta, António Costa deixou uma garantia ao PCP: "quando o Orçamento do Estado der entrada no Parlamento ficará menos preocupado".
"Não só partilhamos a generalidade das suas preocupações, como ao longo deste ano temos vindo a executar o conjunto de medidas do âmbito do OE2021, e assim faremos com o que espero que venhamos a acordar para o OE2022", acrescentou o primeiro-ministro.
No debate bimensal sobre política geral no Parlamento, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, começou por lamentar os "sinais" dados pelo PS em vésperas da entrega do OE2022 na Assembleia da República, com o chumbo ao aumento do salário mínimo para 850 euros e a rejeição de várias propostas de revisão da legislação laboral.
A essas questões, António Costa respondeu com uma longa lista de medidas que foram aprovadas pelo Governo nos últimos meses, algumas das quais incluídas no OE2021, como o aumento das pensões, a contratação de novos profissionais para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o aumento do salário mínimo.
Jerónimo de Sousa referiu, no entanto, que o PCP está "preocupado" com a falta de acolhimento das propostas comunistas no âmbito das negociações do OE2022. "E quem não estiver preocupado está distraído, porque o Governo não respondeu ao que é fundamental tendo em conta a situação do país", lamentou.
Em resposta, António Costa deixou uma garantia ao PCP: "quando o Orçamento do Estado der entrada no Parlamento ficará menos preocupado".
"Não só partilhamos a generalidade das suas preocupações, como ao longo deste ano temos vindo a executar o conjunto de medidas do âmbito do OE2021, e assim faremos com o que espero que venhamos a acordar para o OE2022", acrescentou o primeiro-ministro.