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Presidente do Goldman Sachs poderá juntar-se à equipa de Trump

A imprensa aponta vários cargos possíveis para o presidente do Goldman Sachs na administração Trump: desde um cargo no Tesouro ou Reserva Federal até à posição de Secretário da Energia.

Reuters
Negócios 02 de Dezembro de 2016 às 08:58
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O presidente do Goldman Sachs, Gary Cohn, poderá juntar-se à equipa que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, levará em Janeiro para a Casa Branca.

Segundo avança a Bloomberg esta sexta-feira, 2 de Dezembro, Gary Cohn irá reunir-se este fim-de-semana com a equipa de transição de Trump, num contexto de crescente especulação de que o banqueiro vai deixar o seu emprego em Wall Street para ocupar um cargo no Governo do republicano.

Desde o seu primeiro encontro com Donald Trump, na terça-feira, várias notícias têm relacionado o nome de Cohn a uma série de cargos, incluindo a liderança do órgão que administra o Orçamento, uma posição no Departamento do Tesouro (equivalente ao ministério das Finanças) ou na Reserva Federal, e ainda o cargo de Secretário da Energia.

De acordo com duas fontes referidas pela agência noticiosa, também é possível que o banqueiro de 56 anos não venha a ocupar qualquer cargo, até porque, entre os membros da equipa do presidente eleito, cresce a preocupação de que o Governo esteja a atrair demasiados membros da "família" Goldman Sachs, depois das duras críticas de Trump ao banco durante a campanha.

No início da semana, o presidente eleito nomeou dois antigos executivos do Goldman Sachs para a sua equipa: Stephen Bannon para o cargo de chief strategist e Steven Mnuchin para o Tesouro.

Segundo a Bloomberg, juntar-se ao Governo poderia ajudar Cohn a vender a sua participação no Goldman Sachs sem uma pesada factura de impostos. O banqueiro detém quase 562.000 acções, directamente, e 311.000 em fundos. Se vendesse essa participação para anular um eventual conflito de interesses, seria elegível para evitar os impostos sobre mais-valias, desde que ele reinvestisse os ganhos em títulos do Tesouro ou fundos diversificados. Para Cohn, as poupanças seriam de 11,7 milhões de dólares, segundo cálculos da agência noticiosa. 

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