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Intenções de voto no PS disparam com pandemia. BE e Chega caem

Veja o gráfico interativo com a evolução das intenções de voto desde outubro do ano passado.

TIAGO PETINGA / LUSA
16 de Maio de 2020 às 16:34
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O PS reforçou em maio a subida nas intenções de voto que ja registava em abril, confirmando que é o partido que está a tirar mais benefícios do efeito da pandemia.

No barómetro de maio da Intercampus para o Negócios e o CM/CMTV, como foi ontem noticiado, os socialistas surgem com mais de 40% das intenções do voto, uma subida de quase 9 pontos percentuais face ao registado no barómetro de março, que recolheu a opinião dos portugueses quando a pandemia ainda estava contida no país.

O PSD ganhou mais de um ponto percentual nestes dois meses, enquanto o Bloco de Esquerda e o Chega são os partidos que mais baixam nas intenções de voto. Os bloquistas caem mais de 5 pontos percentuais e estão agora abaixo dos dois dígitos. Já o partido de André Ventura baixa mais de dois pontos e está em níveis de fevereiro, apesar de conservar a quarta posição.

Nota ainda para o PAN, que está em mínimo desde outubro. E para a Iniciativa Liberal, que pela primeira vez surge acima dos 3%.


Outras conclusões do Barómetro de maio da Intercampus.


Centeno é o melhor ministro, Marta Temido dispara

O primeiro-ministro, António Costa, tem visto a sua aprovação subir de forma considerável ao longo da crise sanitária.

 

Marcelo volta a ganhar força e Ana Gomes à frente de Ventura

O Presidente da República recuperou nas intenções de voto medidas pela Intercampus e volta a aproximar-se dos 70% conseguidos em 1991 por Mário Soares. Ana Gomes e Ventura perdem força, porém a socialista ultrapassa o líder do Chega.

 

Costa melhor que Marcelo na pandemia de covid-19

António Costa tem retirado mais dividendos políticos da crise sanitária desencadeada pela pandemia de covid-19 do que Marcelo Rebelo de Sousa. Este facto é verificável no barómetro de maio da Intercampus realizado para o Negócios, Correio da Manhã e CMTV.

 

Pandemia deixa PS à beira da maioria absoluta

O contexto da pandemia continua a beneficiar os socialistas. O PS é o partido que mais sobe no barómetro da Intercampus para o Negócios e CM/CMTV, ficando mesmo à beira da maioria absoluta. O PSD mantém-se estável, enquanto Bloco de Esquerda e Chega perdem força.



FICHA TÉCNICA

Universo:População portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal Continental.
Amostra: A amostra é constituída por 620 entrevistas, com a seguinte distribuição proporcional por Sexo (294 homens e 326 mulheres), por idade (137 entre os 18 e os 34 anos; 227 entre os 35 e os 54 anos; e 256 com mais de 55 anos) e região (236 no Norte, 144 no Centro, 168 em Lisboa, 46 no Alentejo e 26 no Algarve).
Seleção da amostra: A seleção do lar fez-se através da geração aleatória de números de telefone fixo / móvel. No lar a seleção do respondente foi realizada através do método de quotas de género e idade (3 grupos). Foi elaborada uma matriz de quotas por Região (NUTSII), Género e Idade, com base nos dados do Recenseamento Eleitoral da População Portuguesa (31/12/2016) da Direção Geral da Administração Interna (DGAI).
Recolha da Informação: A informação foi recolhida através de entrevista telefónica, em total privacidade, através do sistema CATI. Estiveram envolvidos 14 entrevistadores, devidamente treinados para o efeito, sob a supervisão dos técnicos responsáveis pelo estudo. Os trabalhos de campo decorreram entre 5 e 9 de maio.
Margem de Erro: O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 3,9%.
Taxa de Resposta: A taxa de resposta obtida neste estudo foi de: 67%.
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