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Ex-responsável da campanha de Sarkozy admite facturas falsas ao partido

Um responsável da campanha eleitoral do ex-Presidente francês Nicolas Sarkozy em 2012 reconheceu que foram apresentadas facturas falsas ao partido de direita UMP.

27 de Maio de 2014 às 02:26
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"Houve facturas apresentadas ao UMP que correspondiam a despesas feitas para a campanha" de Nicolas Sarcozy, enquanto candidato a um segundo mandato presidencial, declarou o ex-director adjunto da campanha de 2012, Jérôme Lavrilleux, em declarações ao canal de televisão BFMTV.

 

Lavrilleux reconheceu "uma derrapagem n o número - não no valor - de eventos que foram organizados no âmbito da campanha" e dos quais foram passados factura ao UMP (União por um Movimento Popular).

 

Próximo do presidente do UMP Jean-François Copé, Lavrilleux confirmou igualmente as revelações feitas antes pelo advogado da sociedade de comunicação Bygmalion. Esta sociedade de comunicação, próxima do patrão do UMP, acusou esta segunda-feira os responsáveis pela campanha de 2012 de Sarkozy de lhe terem pedido para passar facturas falsas no valor de dez milhões de euros.

 

Na sequência das denúncias, as autoridades realizaram buscas na sede do partido, na sociedade de comunicação Bygmalion e na Geração França, a associação política de Jean-François Copé.

 

Segundo o advogado da Bygmalion, Patrick Maisonneuve, os benefícios relacionados com as reuniões de Nicolas Sarkozy na sequência da campanha presidencial de 2012 foram "injustamente" atribuídas às convenções facturadas à UMP.

 

Já durante a noite, o ex-tesoureiro da campanha de Nicolas Sarcozy contestou, em comunicado, a versão do advogado da Bygmalion. No comunicado, Philippe Briand disse ter ficado consternado com as declarações de Maisonneuve e assegurou que nunca pediu para imputar despesas na conta da UMP.

 

Acrescentou que foram feitos controlos pela comissão francesa das contas de campanha e de financiamentos políticos sobre as despesas da campanha de 2012 de Nicolas Sarkozy e que essas despesas foram publicadas no jornal oficial e certificadas por um gabinete competente.

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