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A Al Jazeera e a nova ordem árabe

O poder de Hosni Mubarak apodreceu como uma maçã fora de prazo.

01 de Fevereiro de 2011 às 00:01
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Cleópatra viveu paixões tempestuosas com Júlio César e Marco António, na época os homens mais importantes de Roma. Foi assim que conseguiu manter a independência do Egipto e garantir o seu próprio poder.

No centro do mundo árabe e um dos três históricos poderes da zona (com o Irão, a antiga Pérsia, e o Iraque), o Egipto sempre sobreviveu num equilíbrio precário. Enorme, mas amputado de recursos naturais, tornou-se por acção das divisões coloniais um país crucial no dominó do Médio Oriente. A sua força territorial e populacional sempre foi a sua fraqueza. O desmoronar do poder de Hosni Mubarak não é fruto da sua "ditadura suave", que funcionava como uma âncora de estabilidade para os interesses americanos e israelitas na zona.

O poder apodreceu como uma maçã fora de prazo: apesar de o seu PIB crescer 5% ao ano, a riqueza está nas mãos de uma pequena minoria. Metade da população vive com dois dólares por dia, um terço é analfabeto. Dois em cada três egípcios têm menos de 30 anos e o país tem poucos empregos para os seus licenciados. O barril de pólvora só esperava um fósforo e um rastilho.









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