Notícia
"Paciência e persistência" levaram BCE a estender compra de activos, apesar do corte
Segundo as actas da última reunião do Banco Central Europeu, apesar do corte do valor do programa de compras e da extensão pelo menos até Setembro do ano que vem, a autoridade monetária quis manter nas suas mãos a "flexibilidade para alargar mais o programa se for necessário".
Os membros do conselho do Banco Central Europeu foram largamente favoráveis à extensão do programa de compra de activos e à sua redução, numa manifestação de confiança de que a manutenção do "quantitative easing" deverá contribuir para a subida da inflação e da necessidade de ser "paciente e persistente" na aplicação de estímulos à Zona Euro.
Estas são algumas das conclusões da última reunião daquele órgão directivo do BCE, realizada a 25 e 26 de Outubro passado e onde foi decidido reduzir a metade (de 60 mil milhões de euros por mês para 30 mil milhões) a meta de compras de dívida pública e privada e manter este programa em curso pelo menos até Setembro do ano que vem.
As actas do encontro, divulgadas esta quinta-feira, 23 de Novembro, mostram os membros do conselho crentes de que os riscos de deflação na área da moeda única estão "dissipados" e que há sinais de pressão positiva nos preços, que contribuem para o mandado de estabilidade do banco, de levar a subida da inflação para níveis próximos mas abaixo dos 2%.
A meta dos nove meses (Janeiro a Setembro de 2018) para a continuidade do QE mereceu discussão na reunião, tal como a necessidade de definir uma data para o fim das compras, tendo sido no entanto decidido ser "mais prudente manter a flexibilidade para alargar mais o programa, se for necessário".
Por outro lado, o conselho presidido por Mario Draghi faz uma leitura positiva da evolução da economia da Zona Euro, que disse estar a manifestar solidez na generalidade dos países e das áreas de actividade, nomeadamente na segunda metade deste ano.
Estas são algumas das conclusões da última reunião daquele órgão directivo do BCE, realizada a 25 e 26 de Outubro passado e onde foi decidido reduzir a metade (de 60 mil milhões de euros por mês para 30 mil milhões) a meta de compras de dívida pública e privada e manter este programa em curso pelo menos até Setembro do ano que vem.
A meta dos nove meses (Janeiro a Setembro de 2018) para a continuidade do QE mereceu discussão na reunião, tal como a necessidade de definir uma data para o fim das compras, tendo sido no entanto decidido ser "mais prudente manter a flexibilidade para alargar mais o programa, se for necessário".
Por outro lado, o conselho presidido por Mario Draghi faz uma leitura positiva da evolução da economia da Zona Euro, que disse estar a manifestar solidez na generalidade dos países e das áreas de actividade, nomeadamente na segunda metade deste ano.