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Trump ataca Irão e agradece a Israel "compromisso com a paz"
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, repetiu hoje fortes críticas ao Irão, afirmando que Teerão nunca poderá vir a ter armas nucleares, falando numa breve intervenção na presença do Presidente israelita, Reuven Rivlin.
"Os Estados Unidos e Israel podem afirmar em simultâneo que o Irão nunca deve possuir uma arma nuclear, e que deve cessar o financiamento, treino e equipamento mortífero para terroristas e milícias, imediatamente", declarou Trump, que voltou a acusar Teerão de apoiar "terroristas".
Trump chegou hoje a Jerusalém a bordo do helicóptero Marine 1 e dirigiu-se de imediato à residência do homólogo israelita, a quem assegurou que a oposição ao Irão alterou a perceção que o mundo árabe tem de Israel.
"Vimos da Arábia Saudita e fomos tratados incrivelmente bem, com muito bons sentimentos face a Israel. O que se passou com o Irão fez aproximar muitas outras partes do Médio Oriente a Israel, e poderá dizer-se que é um benefício", disse Trump a Rivlin.
Na reunião com o seu homólogo, Trump agradeceu a Israel o seu compromisso para avançar com a paz entre israelitas e palestinianos, e referiu sentir-se "honrado por estar no grande Estado de Israel, o lugar do povo judeu", que elogiou por "ter conseguido algo de incrível, algo que possivelmente nunca tinha sido feito antes".
"Vim a esta terra antiga para reafirmar a duradoura amizade entre os EUA e o Estado de Israel. Não somos apenas antigos amigos, somos grandes aliados e parceiros", assegurou.
Neste momento, sustentou, "a história pede que fortaleçamos a nossa cooperação, porque Israel e a América [Estados Unidos] enfrentam ameaças comuns, desde o ISIS [acrónimo para o grupo 'jihadista' Estado Islâmico, EI, e outros grupos terroristas a países como o Irão que impulsiona o terrorismo e financia e fomenta uma violência terrível".
Trump também agradeceu ao chefe de Estado anfitrião e ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu o que definiu como "compromisso em avançar com a paz entre palestinianos e israelitas" e disse estar "desejoso em debater o processo de paz com o presidente palestiniano Mahmud Abbas".