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Republicano acusado de abuso sexual perde eleições no Alabama

Com a vitória de Jones, os republicanos vêem reduzida a estreita maioria na câmara alta norte-americana, que agora passa a ser de 51 em 100 lugares.

Lusa
Lusa 13 de Dezembro de 2017 às 07:50

O candidato democrata ao Senado dos Estados Unidos pelo Alabama, Doug Jones, causou hoje surpresa ao vencer no estado conservador o republicano Roy Moore, acusado de abuso sexual por oito mulheres, durante a campanha eleitoral.

 

Com a vitória de Jones, os republicanos vêem reduzida a estreita maioria na câmara alta norte-americana, que agora passa a ser de 51 em 100 lugares.

 

O triunfo de Jones no estado conservador do Alabama representa também um forte revés para o Presidente norte-americano, Donald Trump, que decidiu apoiar Moore apesar das acusações de abuso sexual contra o candidato republicano.

 

Trump já felicitou o candidato democrata Doug Jones. "Parabéns ao Doug Jones por esta vitória duramente disputada", escreveu Trump num comentário na rede social Twitter.

 

"Os votos por correio foram um factor muito importante, mas uma vitória é uma vitória. As pessoas do Alabama são espectaculares, e os republicanos vão ter outra oportunidade para este assento dentro de muito pouco tempo. Nunca acaba", acrescentou.

 

O triunfo de Jones no estado conservador do Alabama representa também um forte revés para o Presidente norte-americano, Donald Trump, que decidiu apoiar Moore apesar das acusações de abuso sexual contra o candidato republicano.

 

Esta é a primeira vez desde 1992 que um democrata consegue ser eleito senador naquele estado do sul dos EUA.

 

É o segundo mau resultado eleitoral para o Presidente em um mês: em Novembro os democratas venceram várias eleições para governadores e outros cargos locais.

 

À excepção de Donald Trump, a maior parte dos eleitos republicanos tinha cortado o apoio a Roy Moore depois da publicação de testemunhos de mulheres.

 

Se Roy Moore tivesse sido eleito, os democratas iriam provavelmente usar a sua presença no Senado como arma eleitoral em 2018, ano em que as eleições legislativas devem renovar a totalidade da Câmara dos Representantes e um terço do Senado.

 

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