Notícia
Governo vai fazer lista do património com origem nas ex-colónias portuguesas
O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, promete que o inventário será realizada por académicos e diretores de museus.
25 de Novembro de 2022 às 09:13
O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, prometeu, em entrevista ao Expresso esta sexta-feira, que Governo vai fazer uma lista do património com origem nas ex-colónias portuguesas.
"A forma eficaz para tratar este tema é com reflexão, discrição e alguma reserva. A pior forma de tratar este tema é criar um debate público polarizado, não contem comigo para isso. É preciso um trabalho que envolva os museus e a academia de uma inventariação mais fina, e posso garantir que esse trabalho será feito", diz Pedro Adão e Silva, na edição desta sexta-feira do Expresso.
O ministro promete que o inventário será realizada por académicos e diretores de museus, um "levantamento fino" do que poderá estar em causa. No entanto, garante, tudo será feito de forma discreta e longe da praça pública.
O debate sobre a devolução de obras de arte, bens culturais, objetos de culto e até restos mortais ou ossadas retiradas das suas comunidades originais e levadas para países como Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Inglaterra ou Holanda, ganhou relevância em 2018 quando o presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu o "principio da devolução" e encomendou um relatório sobre a devolução de obras aos países africanos
São já vários países já deram início a processos de negociação e até de regresso de bens culturais aos países originários.
"A forma eficaz para tratar este tema é com reflexão, discrição e alguma reserva. A pior forma de tratar este tema é criar um debate público polarizado, não contem comigo para isso. É preciso um trabalho que envolva os museus e a academia de uma inventariação mais fina, e posso garantir que esse trabalho será feito", diz Pedro Adão e Silva, na edição desta sexta-feira do Expresso.
O debate sobre a devolução de obras de arte, bens culturais, objetos de culto e até restos mortais ou ossadas retiradas das suas comunidades originais e levadas para países como Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Inglaterra ou Holanda, ganhou relevância em 2018 quando o presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu o "principio da devolução" e encomendou um relatório sobre a devolução de obras aos países africanos
São já vários países já deram início a processos de negociação e até de regresso de bens culturais aos países originários.