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Declarado estado de calamidade pública no principal destino turístico da Colômbia
As autoridades de San Andrés, principal destino turístico da Colômbia, decretaram, esta sexta-feira, o estado de calamidade pública devido à falta de abastecimento de água potável.
O anúncio foi feito aos jornalistas pelo governador de San Andrés, Ronald Housni Jaller, que estava acompanhado pelo vice-ministro da Água, Carlos Eduardo Correa.
Vários bairros da ilha sofrem há décadas cortes no fornecimento que vão desde uma hora até 20 dias, uma situação que desencadeou protestos dos moradores que exigem soluções para o problema que se tem vindo, contudo, a agudizar nos últimos anos devido à falta de chuva.
"Desde o ano de 2013 que se verifica, com maior intensidade, uma marcada diminuição das chuvas, gerando sobre-exploração das fontes tradicionais e uma maior procura", afirmou o governador.
O director do Instituto de Hidrologia e Meteorologia (Ideam), Ómar Franco, afirmou que desde Junho do ano passado San Andrés tem um défice acumulado de precipitação de 70%, o que significa que os níveis de chuva têm sido os mais baixos no último quarto de século.
Para solucionar o problema de falta de água potável, as autoridades locais começaram por levar o líquido transportado em camiões cisterna até aos bairros afectados e por instalar uma unidade de dessalinização.
"Continuaremos a trabalhar em medidas estruturais e definitivas que resolvam o problema da água que o arquipélago tem há décadas", afirmou o governador daquela ilha das Caraíbas.
San Andrés, a principal ilha do arquipélago, localiza-se a 700 quilómetros da costa colombiana.