Notícia
China deixa cair quarentena para viajantes vindos do exterior a partir de janeiro
País prepara-se para deixar cair a medida no início de 2023, avança a Bloomberg. Atualmente, viajantes são obrigados a cumprir uma quarentena de oito dias.
A China prepara-se para deixar cair a obrigatoriedade de quarentena para viajantes oriundos do exterior a partir de janeiro. A notícia é avançada pela Bloomberg, que cita fontes próximas do tema, e surge numa altura em que o país caminha para eliminar os últimos traços da sua política de zero casos covid-19.
Atualmente, o país exige uma quarentena de oito dias a quem chega ao território, sendo que quem tem residência pode cumprir os últimos três dias em casa. Contudo, com este modelo, quem chega ao país poderá ficar sujeito a três dias de monitorização, detalhou a mesma fonte, ressalvando que ainda não é claro de que forma será feita esta monitorização.
"Os detalhes do plano estão ainda a ser finalizados", incluindo qual o dia exato de janeiro em que entrará em vigor, refere o meio de comunicação.
O governo chinês mudou a narrativa sobre a política de 'zero casos covid' nas últimas semanas, depois de várias manifestações contra as restrições impostas em diferentes cidades, como Pequim, Xangai e Nanjing. O país defende agora que estão reunidas "as condições" para um ajustamento das medidas.
Mas após três anos de duras restrições, o país assiste agora a um aumento dos casos de covid-19, uma vez que grande parte da população carece de imunidade natural. Esta quinta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para o aumento de pacientes nos hospitais, apesar de as autoridades chinesas afirmarem que os números são "relativamente baixos".
No início do mês, a consultora Wigram Capital Advisors alertou que um milhão de chineses poderá morrer de covid-19 durante o inverno.
Atualmente, o país exige uma quarentena de oito dias a quem chega ao território, sendo que quem tem residência pode cumprir os últimos três dias em casa. Contudo, com este modelo, quem chega ao país poderá ficar sujeito a três dias de monitorização, detalhou a mesma fonte, ressalvando que ainda não é claro de que forma será feita esta monitorização.
O governo chinês mudou a narrativa sobre a política de 'zero casos covid' nas últimas semanas, depois de várias manifestações contra as restrições impostas em diferentes cidades, como Pequim, Xangai e Nanjing. O país defende agora que estão reunidas "as condições" para um ajustamento das medidas.
Mas após três anos de duras restrições, o país assiste agora a um aumento dos casos de covid-19, uma vez que grande parte da população carece de imunidade natural. Esta quinta-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para o aumento de pacientes nos hospitais, apesar de as autoridades chinesas afirmarem que os números são "relativamente baixos".
No início do mês, a consultora Wigram Capital Advisors alertou que um milhão de chineses poderá morrer de covid-19 durante o inverno.