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Ameaça da Coreia do Norte é "crítica" e "iminente", diz Japão
O alerta foi deixado pelo ministro da Defesa aos seus homólogos sul-coreanos e norte-americanos. O Reino Unido não afasta a possibilidade de uma solução militar e Shinzo Abe, primeiro-ministro japonês, promete analisar "minuciosamente" o tema com Trump.
A possibilidade de um ataque militar por parte da Coreia do Norte é agora uma ameaça "iminente" e atingiu um nível "crítico". O diagnóstico é feito pelo ministro da Defesa japonês, Itsunori Onodera, que insta os EUA, o Japão e a Coreia do Sul a adoptarem respostas diferentes para enfrentar Pyongyang.
As afirmações foram feitas por Onodera esta segunda-feira, 23 de Outubro, e dirigidas aos ministros da Defesa norte-americano e sul-coreano, avança a Reuters.
"[A] ameaça colocada pela Coreia do Norte tem vindo a crescer para um nível crítico, iminente e sem precedentes. Por isso, temos de tomar respostas diferentes e ajustadas para responder a este nível de ameaça," afirmou o governante.
As afirmações foram feitas por Onodera esta segunda-feira, 23 de Outubro, e dirigidas aos ministros da Defesa norte-americano e sul-coreano, avança a Reuters.
Ainda esta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que a reposta militar ao desenvolvimento de um programa nuclear por parte da Coreia do Norte é uma possibilidade em cima da mesa.
"Não acredito que alguém possa querer uma solução militar para este problema. No entanto, claramente... a possibilidade de qualquer género de opção militar... essa possibilidade deve, pelo menos teoricamente, ser mantida," afirmou em Londres, citado pela mesma agência.
Também hoje o primeiro-ministro japonês - país cujo território foi sobrevoado nos últimos testes de armamento levados a cabo pelo regime liderado por Kim Jong-un - afirmou que irá debater de forma "minuciosa" a questão da Coreia do Norte com o presidente norte-americano, Donald Trump, quando este visitar o país no mês que vem.
"Não acredito que alguém possa querer uma solução militar para este problema. No entanto, claramente... a possibilidade de qualquer género de opção militar... essa possibilidade deve, pelo menos teoricamente, ser mantida," afirmou em Londres, citado pela mesma agência.
Também hoje o primeiro-ministro japonês - país cujo território foi sobrevoado nos últimos testes de armamento levados a cabo pelo regime liderado por Kim Jong-un - afirmou que irá debater de forma "minuciosa" a questão da Coreia do Norte com o presidente norte-americano, Donald Trump, quando este visitar o país no mês que vem.