Notícia
Trump e Putin com encontro marcado para sexta-feira
O encontro entre os dois líderes poderá ocorrer na próxima sexta-feira, à margem da cimeira do G20 em Hamburgo, na Alemanha, depois de meses de suspeitas de intervenção de Moscovo na campanha que deu a vitória a Trump.
Depois de meses de controvérsia sobre a possível intervenção de responsáveis russos nas eleições presidenciais norte-americanas que deram a vitória a Donald Trump, o presidente norte-americano e o seu homólogo russo Vladimir Putin têm o seu primeiro encontro marcado para o final desta semana.
A reunião deverá ter lugar em Hamburgo, Alemanha, à margem da cimeira do G20 que decorrerá naquela cidade.
A confirmação da preparação do encontro foi feita esta terça-feira, 4 de Julho, pelo conselheiro político de Putin, Yuri Ushakov. "Foi acordada uma data, 7 de Julho," afirmou aquele responsável a agências noticiosas internacionais russas, nomeadamente a RIA.
Cerca de uma hora depois, a Casa Branca confirmou, citada pela Reuters, que Trump terá um "encontro bilateral normal" com o presidente russo.
As relações entre a campanha de Trump e responsáveis russos tem vindo a ser investigada pelo FBI, com Trump a negar a existência de qualquer conluio tendo em vista influenciar o resultado das eleições de 8 de Novembro passado.
Durante a campanha, várias mensagens de e-mail ligadas à candidata democrata, Hillary Clinton, foram publicamente reveladas depois de obtidas através de pirataria informática, alegadamente levada a cabo a partir da Rússia e com intervenção dos serviços secretos e divulgadas pelo WikiLeaks.
Também o Kremlin tem negado qualquer intervenção na política norte-americana, nomeadamente notícias que davam conta de que o regime russo teria na sua posse informação comprometedora sobre Trump. Putin voltou a negá-lo no mês passado.
O primeiro encontro formal entre Trump e responsáveis russos - em Maio, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov - ficou marcado por polémica, com a alegada transmissão a Moscovo de informação secreta que teria sido obtida por aliados dos norte-americanos, nomeadamente Israel.
A possível influência russa tem marcado os quase seis meses de presidência de Trump, que viu afastar-se um conselheiro de segurança - Michael Flynn - por alegadas ligações não declaradas a Moscovo e demitiu o director do FBI, James Comey, à frente da agência que lidera a investigação sobre a eventual influência russa na campanha.
Pelo menos um ano antes das eleições, segundo a CNN, o FBI estava de olho nas relações entre o director de campanha do republicano, Paul Manafort, e figuras próximas de Putin, bem como da ligação entre o seu conselheiro Carter Page e indivíduos abrangidos pelas sanções norte-americanas à Rússia no pós-anexação da Crimeia. Roger Stone, apoiante de Trump, também terá sido investigado pelas suas relações com o WikiLeaks.
(Notícia actualizada às 15:05 com reacção da Casa Branca)
A reunião deverá ter lugar em Hamburgo, Alemanha, à margem da cimeira do G20 que decorrerá naquela cidade.
Cerca de uma hora depois, a Casa Branca confirmou, citada pela Reuters, que Trump terá um "encontro bilateral normal" com o presidente russo.
As relações entre a campanha de Trump e responsáveis russos tem vindo a ser investigada pelo FBI, com Trump a negar a existência de qualquer conluio tendo em vista influenciar o resultado das eleições de 8 de Novembro passado.
Durante a campanha, várias mensagens de e-mail ligadas à candidata democrata, Hillary Clinton, foram publicamente reveladas depois de obtidas através de pirataria informática, alegadamente levada a cabo a partir da Rússia e com intervenção dos serviços secretos e divulgadas pelo WikiLeaks.
Também o Kremlin tem negado qualquer intervenção na política norte-americana, nomeadamente notícias que davam conta de que o regime russo teria na sua posse informação comprometedora sobre Trump. Putin voltou a negá-lo no mês passado.
O primeiro encontro formal entre Trump e responsáveis russos - em Maio, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov - ficou marcado por polémica, com a alegada transmissão a Moscovo de informação secreta que teria sido obtida por aliados dos norte-americanos, nomeadamente Israel.
A possível influência russa tem marcado os quase seis meses de presidência de Trump, que viu afastar-se um conselheiro de segurança - Michael Flynn - por alegadas ligações não declaradas a Moscovo e demitiu o director do FBI, James Comey, à frente da agência que lidera a investigação sobre a eventual influência russa na campanha.
Pelo menos um ano antes das eleições, segundo a CNN, o FBI estava de olho nas relações entre o director de campanha do republicano, Paul Manafort, e figuras próximas de Putin, bem como da ligação entre o seu conselheiro Carter Page e indivíduos abrangidos pelas sanções norte-americanas à Rússia no pós-anexação da Crimeia. Roger Stone, apoiante de Trump, também terá sido investigado pelas suas relações com o WikiLeaks.
(Notícia actualizada às 15:05 com reacção da Casa Branca)