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Furacão Irma provoca "importantes estragos" em São Bartolomeu e Saint-Martin

O furacão Irma "de uma intensidade sem precedente no Atlântico" atingiu hoje as ilhas francesas Saint-Barthélémy (São Bartolomeu) e franco-holandesa Saint-Martin, nas Caraíbas, provocando prejuízos materiais "já importantes", referiu um ministro francês.

Reuters
06 de Setembro de 2017 às 15:41
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O furação de categoria 5, o máximo na escala de intensidade dos furacões, desloca-se na direcção oeste-nordeste a uma velocidade de 22 quilómetros e ameaça agora Anguilla, as ilhas Virgens britânicas, a ponta leste de Porto Rico e provavelmente o Haiti.

O 'olho' do ciclone, com cerca de 50 quilómetros de diâmetro, permaneceu cerca de uma hora e meia sobre Saint-Barthélémy e de seguida atingiu Saint-Martin. O mar "abate-se com extrema violência" sobre a costa e verifica-se uma "importante submersão das partes baixas do litoral", sublinhou a Météo France, os serviços meteorológicos franceses.

"Os prejuízos materiais já são importantes", declarou Annick Girardin, ministra dos territórios ultramarinos francesa.

O furacão, da dimensão da França, atingiu antes a ilha de Barbuda, acompanhado por ventos que atingiram os 295 quilómetros por hora, segundo o centro norte-americano de furacões. A intempérie forçou o avião que transportava o papa Francisco para a Colômbia a alterar o seu plano de voo.

O fenómeno parece no entanto ter poupado a ilha francesa de Guadalupe, mais a sul das Antilhas, onde o alerta vermelho de ciclone foi levantado na manhã de hoje, o território passou para vigilância laranja devido a "fortes chuvas e tempestades" e "mar perigoso".

O Irma "é desde já um furacão histórico" e "de uma intensidade sem precedentes no Atlântico", assinalou a Méteo-France.

O Irma é mais poderoso que os furacões Luis (1995, Saint-Martin), Hugo (1989, 15 mortos em Guadalupe), e Harvey, que recentemente atingiu o Texas provocando pelo menos 42 mortos e elevados prejuízos materiais.

Os ventos "com um poder destruidor" vão intensificar-se nestas duas ilhas nas próximas horas, e já foram detectadas rajadas de vento que ultrapassaram os 360 quilómetros por hora. Será necessário recuar até 1988, com o furacão Gilbert, para encontrar ventos comparáveis.

São ainda aguardadas precipitações diluvianas.

Apesar de se aguardarem algumas flutuações, os meteorologistas prevêem que o Irma se mantenha na categoria 4 ou 5 nas próximas 48 horas.
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