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Andrew Cuomo demite-se de governador de Nova Iorque após acusações de assédio
O governador do estado de Nova Iorque anunciou esta terça-feira a demissão do cargo após ser acusado de assédio sexual a 11 mulheres. Andrew Cuomo garante que as acusações são "falsas".
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Negócios
10 de Agosto de 2021 às 17:34
Andrew Cuomo anunciou esta terça-feira a demissão do cargo de governador de Nova Iorque e pediu desculpas às 11 mulheres que a procuradora-geral diz terem sido assediadas sexualmente pelo político. Cuomo classificou de "falso" o relatório das autoridades, mas disse optar por sair do cargo no "melhor interesse" dos nova-iorquinos.
"O relatório diz que eu assediei sexualmente 11 mulheres. Essa foi a notícia que as pessoas viram e ouviram e à qual reagiram. A reação foi de indignação - como deveria ser - mas isto é falso", afirmou Cuomo nas primeiras declarações públicas desde que a procuradora-feral Letitia James divulgou o relatório, na semana passada.
O presidente dos EUA, Joe Biden, já tinha apelado a Cuomo para que se demitisse, mas este rejeitou o pedido do chefe de Estado. Cuomo defendeu que o seu "instinto é de combater esta polémica porque acredito que tem motivos políticos", mas acabou por demitir-se por não pretender que o estado passasse por um processo de "impeachment".
A advogada de Cuomo, Rita Glavin, disse, numa conferência de imprensa virtual, que o governador não teve a possibilidade de responder às acusações e apontou o dedo à procuradora-geral, dizendo que o relatório omite provas-chave e apresenta factos errados.
"Os investigadores agiram como acusação, juiz e juri", rematou. A advogada disse ainda que Cuomo não nega ter abraçado e beijado funcionárias ou ex-funcionárias, mas sublinhou que isso não constitui assédio.
"O relatório diz que eu assediei sexualmente 11 mulheres. Essa foi a notícia que as pessoas viram e ouviram e à qual reagiram. A reação foi de indignação - como deveria ser - mas isto é falso", afirmou Cuomo nas primeiras declarações públicas desde que a procuradora-feral Letitia James divulgou o relatório, na semana passada.
A advogada de Cuomo, Rita Glavin, disse, numa conferência de imprensa virtual, que o governador não teve a possibilidade de responder às acusações e apontou o dedo à procuradora-geral, dizendo que o relatório omite provas-chave e apresenta factos errados.
"Os investigadores agiram como acusação, juiz e juri", rematou. A advogada disse ainda que Cuomo não nega ter abraçado e beijado funcionárias ou ex-funcionárias, mas sublinhou que isso não constitui assédio.