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CNE da Guiné-Bissau garante estarem reunidas condições para eleições a 24 de novembro

"Neste momento estão reunidas todas as condições logísticas e financeiras para que as eleições previstas para o dia 24 de novembro possam realizar-se", afirmou José Pedro Sambu.

A Guiné-Bissau é o primeiro dos últimos 10 em termos de percepção da corrupção. Com 17 pontos está na 158.ª posição.
Colleen Taugher
03 de Novembro de 2019 às 15:26
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O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, José Pedro Sambu, disse este domingo, 3 de novembro, que estão reunidas as condições logísticas e financeiras para que as eleições presidenciais se realizem a 24 de novembro.

"Neste momento estão reunidas todas as condições logísticas e financeiras para que as eleições previstas para o dia 24 de novembro possam realizar-se", afirmou José Pedro Sambu.

O presidente da CNE falava aos jornalistas no final de um encontro com a missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que chegou sábado ao país para mediar a tensão política que a Guiné-Bissau vive, com a existência de dois governos e dois primeiros-ministros.

Nas declarações aos jornalistas, o presidente da CNE disse que esclareceu a delegação sobre o processo eleitoral em curso, que, afirmou, está a "andar muito bem". A Guiné-Bissau vive um momento de grande tensão política, tendo o país neste momento dois governos e dois primeiros-ministros, nomeadamente Aristides Gomes e Faustino Imbali.

O Presidente guineense deu quinta-feira posse a um novo Governo, depois de ter demitido o Governo liderado por Aristides Gomes na segunda-feira.

A União Africana, a União Europeia, a CEDEAO, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e as Nações Unidas já condenaram a decisão do Presidente José Mário Vaz de demitir o Governo liderado por Aristides Gomes e disseram que apenas reconhecem o Executivo saído das eleições legislativas de 10 de março, que continua em funções.

O Governo de Aristides Gomes já disse que não reconhece a decisão de José Mário Vaz, por ser candidato às eleições presidenciais, pelo seu mandato ter terminado a 23 de junho e por ter ficado no cargo por decisão da CEDEAO. A campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 24 de novembro começou no sábado e vai decorrer até 22 de novembro. Participam na campanha 12 candidatos aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça.
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