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Governador do BCE enfrenta acusação de suborno
O Ministério Público acusou o governador do Banco da Letónia, membro do BCE, de suborno. Ilmars Rimsevics esteve detido em Fevereiro no âmbito deste processo.
Ilmars Rimsevics, governador do Banco da Letónia e membro do Banco Central Europeu (BCE), foi acusado pelo Ministério Público, no âmbito de uma investigação de suborno. O responsável, que já esteve detido em Fevereiro, já negou as más práticas e tem-se recusado a demitir da liderança do banco central, cujo mandato só termina em 2019.
Ilmars Rimsevics lidera o banco central da Letónia desde 2001 e é o líder com o mandato mais longo ao serviço de um banco central nacional, que está sob supervisão do BCE. Apesar de liderar o banco central há 17 anos, o responsável tem cargos de supervisão da indústria financeira desde 1992.
E apesar de continuar a liderar o banco central, o responsável tem estado ausente das reuniões do BCE, uma vez que a sua condição legal o proíbe de se ausentar do país. E a sede do BCE é na Alemanha.
O banco local Norvik enviou em Dezembro do ano passado para o Banco Mundial um documento de 39 páginas que denúncia uma repetida extorsão de dinheiro por parte de uma alta figura do panorama letão. Agora identificado como o governador do banco central do país, Ilmars Rimsevics.
Alegadamente, Rimsevics exigiu pagamentos de 100 mil euros por mês para dar permissão ao Norvick Banka para actuar na Letónia. O caso conta com relatos de ameaças de morte.