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Caso EDP em risco. Supremo anula apreensão de emails a António Mexia e Manso Neto

As mensagens entre os antigos administradores da EDP são uma das principais provas do caso. O problema? Foram apreendidas pelo MP e não por um juiz de instrução.

António Mexia, presidente executivo da EDP, acredita que a elétrica tem “resiliência” para combater a crise pandémica.
Miguel Baltazar
Negócios jng@negocios.pt 12 de Outubro de 2023 às 12:38
Uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) poderá colocar em risco o caso EDP. Em causa está um acórdão que dita que apenas um juiz de instrução pode apreender mensagens eletrónicas, avança esta quinta-feira a revista Visão.

Esta decisão poderá colocar em causa o caso EDP, que está relacionado com os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) e no qual os antigos gestores António Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção do contrato das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público (MP), terão corrompido Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade.

Isto porque as mensagens entre António Mexia e Manso Neto, antigos administradores da EDP, são uma das principais provas. O problema? Foram apreendidas pelo MP e não por um juiz de instrução, pelo que, sem elas, o processo poderá ficar em causa.

Recorde-se que foi precisamente esta questão que em março deste ano levou a Procuradoria Geral da República (PGR) a fixar um prazo de meio ano para a conclusão da segunda parte do caso EDP.

E o caso EDP não será o único, uma vez que nos processos em que a apreensão de mensagens abertas pelo MP foi levada a cabo, a prova terá que ser anulada. Segundo a Visão, que cita fontes judiciais, podem estar em causa várias investigações, incluindo da Autoridade da Concorrência.

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