Notícia
BES/GES: Ricardo Salgado enfrenta novo julgamento por corrupção ligada ao Banco do Brasil
Neste processo autónomo foram ainda acusados elementos de entidades financeiras do GES (BES, ESBDUBAI), um elemento da área da gestão de fortunas (GESTAR/ICG), dois advogados e uma sociedade de advogados.
18 de Julho de 2024 às 16:51
O ex-banqueiro Ricardo Salgado vai enfrentar um novo julgamento em processo autónomo do Universo Espírito Santo, ao ser pronunciado por corrupção ativa relacionada com ex-responsáveis do Banco do Brasil, informou esta quinta-feira o Ministério Público.
Segundo informação hoje divulgada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), o Tribunal Central de Instrução Criminal confirmou na segunda-feira "a generalidade da acusação" do Ministério Público que incidia sobre, entre outros, factos relacionados com o Banco do Brasil.
A nota adianta que o tribunal de instrução criminal pronunciou os quatro arguidos que requereram a abertura de instrução pela prática de crimes de corrupção ativa com prejuízo do comércio internacional, corrupção passiva no setor privado e branqueamento.
Os arguidos só não foram pronunciados por um crime de falsificação de documento que também constava da acusação que tinha sido deduzida pelo Ministério Público.
Outros quatro arguidos que não requereram a abertura de instrução irão a julgamento acusados pelo DCIAP de crimes de branqueamento e de corrupção passiva no setor privado.
Neste processo autónomo foram ainda acusados elementos de entidades financeiras do GES (BES, ESBDUBAI), um elemento da área da gestão de fortunas (GESTAR/ICG), dois advogados e uma sociedade de advogados.
Em causa - indica o DCIAP - estão linhas de crédito no Mercado Monetário Interbancário (MMI) e linhas de crédito no contexto do crédito documentário (cartas de crédito), estando ainda envolvidos o ex-vice-presidente do Banco do Brasil e fornecedores da petrolífera venezuelana PDVSA.
Segundo a investigação do DCIAP, foram apuradas vantagens decorrentes da prática dos crimes indiciados no montante global de mais de 12 milhões de euros.
Também esta semana, o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa enviou Ricardo Salgado, o ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA) e mais três arguidos a julgamento, validando na integra a acusação do Ministério Público.
Ao ex-presidente do GES, Ricardo Salgado, foram imputados cinco crimes de abuso de confiança e um de burla no caso do BESA.
Segundo informação hoje divulgada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), o Tribunal Central de Instrução Criminal confirmou na segunda-feira "a generalidade da acusação" do Ministério Público que incidia sobre, entre outros, factos relacionados com o Banco do Brasil.
Os arguidos só não foram pronunciados por um crime de falsificação de documento que também constava da acusação que tinha sido deduzida pelo Ministério Público.
Outros quatro arguidos que não requereram a abertura de instrução irão a julgamento acusados pelo DCIAP de crimes de branqueamento e de corrupção passiva no setor privado.
Neste processo autónomo foram ainda acusados elementos de entidades financeiras do GES (BES, ESBDUBAI), um elemento da área da gestão de fortunas (GESTAR/ICG), dois advogados e uma sociedade de advogados.
Em causa - indica o DCIAP - estão linhas de crédito no Mercado Monetário Interbancário (MMI) e linhas de crédito no contexto do crédito documentário (cartas de crédito), estando ainda envolvidos o ex-vice-presidente do Banco do Brasil e fornecedores da petrolífera venezuelana PDVSA.
Segundo a investigação do DCIAP, foram apuradas vantagens decorrentes da prática dos crimes indiciados no montante global de mais de 12 milhões de euros.
Também esta semana, o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa enviou Ricardo Salgado, o ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA) e mais três arguidos a julgamento, validando na integra a acusação do Ministério Público.
Ao ex-presidente do GES, Ricardo Salgado, foram imputados cinco crimes de abuso de confiança e um de burla no caso do BESA.