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Há mais de 27 mil terrenos urbanos à venda em Portugal

Análise do portal Idealista conclui que é no distrito do Porto que se concentra a maior oferta, seguido de Lisboa. Guarda, Bragança e Beja têm o menor número de terrenos para construção de habitação.

Só em março, segundo o INE, os preços dos materiais para construção de casas novas, face ao mesmo mês de 2021, subiu 15,3%.
Leonhard Foeger/Reuters
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Em todo o país, existem mais de 27 mil terrenos urbanos à venda, mostra uma análise do portal Idealista divulgada esta quarta-feira, 19 de março. A maior oferta está concentrada no litoral com destaque para os distritos do Porto e de Lisboa.

Na análise, foram considerados os distritos que contam com, pelo menos, 100 terrenos urbanos à venda. A avaliação teve por base a informação referente aos últimos três meses terminados em fevereiro de 2025, ou seja, dezembro do ano passado e os primeiros dois meses do corrente ano. De acordo com este levantamento do portal imobiliário, é o "distrito do Porto que tem mais terrenos urbanos para venda (4.403), seguido de Lisboa (4.137), Setúbal (3.045) e Faro (2.437). Só estes quatro distritos reúnem mais de metade da oferta de solos urbanos para comprar no país", refere o Idealista.

Do lado oposto da lista, estão os distritos da Guarda, Bragança e Beja com menos terrenos urbanos prontos para construir habitação no mercado.

Numa análise mais fina, ao nível das capitais de distrito, a imagem já é diferente. A oferta é maior em Leiria onde há mais, com 327 terrenos, seguida de Coimbra (304) e de Braga (294. "E é em Beja (19), Évora (38) e na Guarda (41) onde há menos", refere o portal.

Na cidade do Porto, "existem apenas 164 terrenos urbanos para comprar", o dobro de Lisboa onde foram contabilizados apenas 78. O Idealista conclui, assim que, "a oferta de terrenos para construir casas nas duas maiores cidades do país – onde há maior pressão urbana e preços das casas mais elevados - também não deverá aumentar com a nova lei dos solos, uma vez que tanto no Porto como em Lisboa só há solos classificados como urbanos.

Recorde-se que a falta de terrenos para construção foi um dos argumentos apresentados pelo Governo para avançar com a alteração à chamada "lei dos solos" para aumentar a oferta e fazer baixar os preços da habitação.

A legislação, que acabou por ser aprovada no Parlamento depois das alterações introduzidas pelo PS, aguarda ainda luz verde do Presidente da República.

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