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Crise energética provocada pela guerra vai custar 1.335 milhões de euros

As medidas para mitigar os efeitos da crise energética junto das famílias e empresas vão custar 1.335 milhões de euros, com um impacto no saldo anual de 0,5 do PIB, indica o Orçamento do Estado apresentado esta quarta-feira.

A subida de preços é mais expressiva na energia, incluindo os combustíveis, mas os alimentos também registam aumentos.
Getty Images
13 de Abril de 2022 às 15:25
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O Governo estima que as medidas implementadas para mitigar os efeitos da crise energética, no segumento da invasão militar da Ucrânia, ascendam a 1.335 milhões de euros, com um impacto no saldo de 1.125 milhões de euros (0,5% do PIB). Os dados estão inscritos no Orçamento do Estado para 2022, apresentado esta quarta-feira.

Estas medidas repartem-se entre a diminuição da receita fiscal com ISP e IVA, com uma fatia de 647 milhões de euros, e um aumento de despesa com os apoios concedidos aos setores da economia mais afetados pela crise geopolítica, a custar 688 milhões de euros.

Neste âmbito, estão ainda previstas linhas de crédito destinadas a apoiar o efeito da subida de preços nos setores
energeticamente mais dependentes, com um custo estimado de 459 milhões de euros.

Apoios aos combustíveis com o maior peso

As medidas específicas para os combustíveis vão representar a maior fatia, custando ao Estado um total de 855 milhões de euros. Destes, 647 milhões são perda na receita (o total estimado de perda na reita é por medidas de alívio nos combustíveis), através de mexidas noIVA e ISP, e 255 milhões inscrevem-se no lado da despesa, entre apoios aos transportes (75 milhões) e o AUTOVoucher (133 milhõe).

Já as medidas de apoio às subidas nos preços da eletricidade e do gás vão ter um impacto de 310 milhões de euros, repartidos entre subsídios às empresas (160 milhões) e reduções nas tarifas (150 milhões).


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