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Governo reduz dívidas em atraso para 1.500 milhões
Um esforço em Dezembro permitiu reduzir as despesas em atraso no final do ano para 1503 milhões de euros, menos 400 milhões que há um ano.
No final do ano passado o Estado tinha 1.503 milhões de euros de dívidas em atraso há mais de 90 dias, o menor valor registado num mês de 2014, e uma redução de 410 milhões de euros face ao fecho de 2013.
A diminuição das dívidas em atraso foi um dos objectivos do programa de ajustamento, mas tem estado a ser dificultado pela aplicação de medidas de austeridade que acrescem ao esforço de tentativa de pagamento de compromissos passados.
Um esforço no mês de Dezembro (com uma redução de 332 milhões de euros) permitiu fechar o ano com um volume de dívidas significativamente inferior ao de 2013. No passado estas dívidas voltaram a crescer no arranque do ano seguinte. Ainda assim há uma descida significativa em dois anos: no início de 2013 estas dívidas aproximavam-se de três mil milhões de euros.
Os números divulgados pelo Ministério das Finanças no boletim de execução orçamental de Janeiro, que fecha as contas de 2014, dão conta de 803 milhões de euros em dívidas em atraso nas Administrações Públicas, os quais estão concentrados nas autarquias e regiões. Este valor é inferior em 396 milhões de euros ao de final de 2013.
Os restantes 700 milhões de euros são explicados pelas empresas públicas e pelo hospitais EPE (que estão fora do perímetro das Administrações Públicas) que, em conjunto, reduziram o stock de dívidas em atraso em 54 milhões de euros face ao ano anterior.