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Governo promete "gestão rigorosa das contas públicas"

O Ministério das Finanças assinala que o relatório do FMI sobre Portugal "comprovam os progressos alcançados em áreas chave na economia nacional".

Bruno Simão
Negócios 08 de Dezembro de 2016 às 16:37
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O Ministério das Finanças reagiu em comunicado ao relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) com as conclusões da quinta visita de monitorização pós-programa a Portugal, assinalando que estas "comprovam os progressos alcançados em áreas chave na economia nacional".

 

O FMI antecipa que a economia portuguesa deverá crescer 1,3% este ano e repetir esta taxa de crescimento em 2017, o que representa uma revisão em alta de três décimas face às projecções de Setembro.

  

"Confirmou-se o rigor da execução orçamental de 2016 – o que levou o FMI a melhorar a sua anterior previsão -, reportaram-se os avanços concretos na estabilização do sector financeiro e transmitiu-se o ponto de situação sobre a implementação do Programa Nacional de Reformas", refere o comunicado das Finanças.

 

O FMI também reviu em baixa as metas para o défice, estimando 2,6% este ano e 2,1% em 2017, mas ainda assim diz que o Governo português terá que avançar com medidas de impacto orçamental na ordem dos 750 milhões de euros para cumprir o défice do próximo ano (1,6% do PIB).

 

"Em 2017 o Governo prosseguirá o seu esforço de gestão rigorosa das contas públicas e de fomento da competitividade da economia, tendo por objectivo a promoção de um crescimento sustentado e inclusivo, numa perspectiva de médio e longo prazo", refere a nota enviada pelo gabinete de Mário Centeno.

 

O governo nota que o FMI assinalou "o comportamento positivo do mercado de trabalho, realçando-se que o desemprego está em mínimos de 2009" e assinala que o ritmo de crescimento verificado no terceiro trimestre "conduzirá a uma revisão em alta das mais recentes estimativas de crescimento apresentadas pelas instituições para o ano de 2016".

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