Notícia
Cultura representou 2,3% do valor acrescentado bruto em 2020
Valor acrescentado bruto da Cultura registou um ligeiro recuo de 0,1 pontos percentuais em 2020, face ao registado nos dois anos anteriores. Considerando os valores registados no pré-pandemia, as atividades culturais geraram um VAB próximo de 4.183 milhões de euros em 2018.
As atividades culturais contribuíram em 2,3% para o valor acrescentado bruto (VAB) registado em 2020, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O valor foi 0,1 pontos percentuais inferior à média registada nos dois anos anteriores devido sobretudo ao impacto da covid-19 na Cultura.
"Tendo 2018 como ano de referência e com resultados para o triénio 2018-2020, a nova edição da Conta Satélite da Cultura revela que as atividades culturais representaram cerca de 2,4% do VAB, em 2018 e 2019 e 2,3% em 2020", indica a autoridade nacional de estatística.
O ligeiro recuo no VAB da Cultura em 2020, depois de o setor cultural ter gerado um VAB próximo de 4.183 milhões de euros em 2018, reflete "um maior impacto da pandemia covid-19" nas atividades culturais do que "o verificado na economia nacional". O INE estima que o VAB da cultura tenha diminuído 10,6% nesse ano, o que compara com uma redução de 5,8% do conjunto das atividades económicas do país.
Essa contração das atividades culturais em 2020 esteve "em larga medida associada à queda do consumo de produtos culturais pelas famílias, que terá diminuído cerca de 20%, passando a representar apenas 2,2% do total do consumo das famílias quando, em 2018 e 2019, correspondia a 2,6%".
Considerando os valores registados no pré-pandemia, em 2018, a Cultura abrangeu cerca de 133,6 mil empregos, representando 2,8% do emprego total em Portugal. Já a remuneração média nas atividades da cultura foi superior (1,8%) à remuneração média da economia nacional.
A difusão e marketing foram as áreas que mais contribuíram para o VAB da Cultura em 2018 (34,1%), enquanto a produção e divulgação assumiram a primazia na estrutura do emprego cultural (33,5%). Já as artes de espetáculo foram o domínio mais representativo em termos de unidades culturais (31,1%).
Apesar de na União Europeia (UE) não existirem muitas comparações em países sobre o peso da Cultura no VAB, as existentes mostram que Portugal surge com o menor peso relativo da cultura no VAB nacional, em comparação com os valores observados nos Países Baixos (3,5%), Estónia (3,3%), Finlândia (3,1%), Polónia (2,9%) e Espanha (2,5%).
"Tendo 2018 como ano de referência e com resultados para o triénio 2018-2020, a nova edição da Conta Satélite da Cultura revela que as atividades culturais representaram cerca de 2,4% do VAB, em 2018 e 2019 e 2,3% em 2020", indica a autoridade nacional de estatística.
Essa contração das atividades culturais em 2020 esteve "em larga medida associada à queda do consumo de produtos culturais pelas famílias, que terá diminuído cerca de 20%, passando a representar apenas 2,2% do total do consumo das famílias quando, em 2018 e 2019, correspondia a 2,6%".
Considerando os valores registados no pré-pandemia, em 2018, a Cultura abrangeu cerca de 133,6 mil empregos, representando 2,8% do emprego total em Portugal. Já a remuneração média nas atividades da cultura foi superior (1,8%) à remuneração média da economia nacional.
A difusão e marketing foram as áreas que mais contribuíram para o VAB da Cultura em 2018 (34,1%), enquanto a produção e divulgação assumiram a primazia na estrutura do emprego cultural (33,5%). Já as artes de espetáculo foram o domínio mais representativo em termos de unidades culturais (31,1%).
Apesar de na União Europeia (UE) não existirem muitas comparações em países sobre o peso da Cultura no VAB, as existentes mostram que Portugal surge com o menor peso relativo da cultura no VAB nacional, em comparação com os valores observados nos Países Baixos (3,5%), Estónia (3,3%), Finlândia (3,1%), Polónia (2,9%) e Espanha (2,5%).