Notícia
Contas públicas com excedente de 961,6 milhões de euros até abril
Receitas continuam a subir mais do que as despesas. Saldo melhora cerca de 1,6 mil milhões de euros.
As Administrações Públicas registaram um excedente de 961,6 milhões de euros até ao final de abril, revelando uma melhoria de 1.657,3 milhões face ao défice registado no mesmo período do ano passado.
Segundo um comunicado do Ministério das Finanças, divulgado nesta quarta-feira, 31 de maio, e que antecede a publicação da síntese de execução orçamental pela Direção-Geral de Orçamental, a melhoria do saldo orçamental é explicada por um aumento da receita (9,5%) superior ao da despesa (3,6%).
A receita fiscal aumentou 10% (ou cerca de mais 1,5 mil milhões de euros), atingindo os 17.188,7 milhões. Já as contribuições para a Segurança Social subiram 11,9%, para 8.866,6 milhões de euros, "refletindo as dinâmicas positivas observadas no mercado de trabalho português", frisa o gabinete de Fernando Medina.
No caso da despesa, sublinha o ministério, "a execução orçamental está influenciada pela redução das despesas associadas à pandemia e não reflete a maior parte do impacto das medidas de apoio anunciadas no final de março e em abril – cujos efeitos se materializam essencialmente em maio, junho e julho". A despesa com subsídios cai 28,1%.
"Excluindo medidas Covid-19 e pensões, as prestações sociais cresceram 14,3% face ao período homólogo (que compara com 11,8% no mês anterior)", acrescenta o comunicado.
Também a despesa com juros diminui 9%. Assim, a despesa primária sem efeitos extraordinários cresce 8,7%, frisa o Ministério.
As despesas com pessoal aumentam 6,4% até abril de 2023 em termos homólogos, em resultado da atualização transversal remuneratória dos trabalhadores das Administrações Públicas e do impacto do aumento do salário mínimo, recordam as Finanças.
Neste desempenho, a receita está ajustada dos 3.018 milhões de euros da transferência do Fundo de Pensões da Caixa Geral de Depósitos para a Caixa Geral de Aposentações.
Recorde-se que estes valores são apresentados em contabilidade pública, ou seja, a ótica de caixa, de recebimentos e pagamentos.
(Notícia atualizada com mais informação às 15:40)
Segundo um comunicado do Ministério das Finanças, divulgado nesta quarta-feira, 31 de maio, e que antecede a publicação da síntese de execução orçamental pela Direção-Geral de Orçamental, a melhoria do saldo orçamental é explicada por um aumento da receita (9,5%) superior ao da despesa (3,6%).
No caso da despesa, sublinha o ministério, "a execução orçamental está influenciada pela redução das despesas associadas à pandemia e não reflete a maior parte do impacto das medidas de apoio anunciadas no final de março e em abril – cujos efeitos se materializam essencialmente em maio, junho e julho". A despesa com subsídios cai 28,1%.
"Excluindo medidas Covid-19 e pensões, as prestações sociais cresceram 14,3% face ao período homólogo (que compara com 11,8% no mês anterior)", acrescenta o comunicado.
Também a despesa com juros diminui 9%. Assim, a despesa primária sem efeitos extraordinários cresce 8,7%, frisa o Ministério.
As despesas com pessoal aumentam 6,4% até abril de 2023 em termos homólogos, em resultado da atualização transversal remuneratória dos trabalhadores das Administrações Públicas e do impacto do aumento do salário mínimo, recordam as Finanças.
Neste desempenho, a receita está ajustada dos 3.018 milhões de euros da transferência do Fundo de Pensões da Caixa Geral de Depósitos para a Caixa Geral de Aposentações.
Recorde-se que estes valores são apresentados em contabilidade pública, ou seja, a ótica de caixa, de recebimentos e pagamentos.
(Notícia atualizada com mais informação às 15:40)