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Itália admite furar regras orçamentais e deixa Bruxelas dividida
Os líderes dos dois partidos que se aliaram para formar um inédito governo em Itália, Salvini e Di Maio, dividem-se sobre se devem ou não furar as regras orçamentais europeias para potenciar o crescimento económico. Ameaça de novo braço de ferro entre Roma e Bruxelas provoca divisões entre responsáveis europeus sobre como atuar perante o governo transalpino.
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Pode não passar de ameaça, mas perfila-se no horizonte novo embate entre as autoridades de Roma e de Bruxelas. Esta terça-feira, 14 de maio, o vice-primeiro-ministro italiano e líder da Liga, Matteo Salvini, admitiu, citado pelo La Repubblica, "furar alguns limites, como por exemplo a regra [do défice orçamental] dos 3% ou dos 130%-140% [de dívida]".