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Itália volta a financiar-se a custos mais baixos

O governo italiano colocou à venda mais 3,5 mil milhões de euros em dívida, num total de oito mil milhões de euros, tendo conseguido todo o valor pretendido, com a procura, mais uma vez, a superar a oferta.

13 de Maio de 2013 às 11:46
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Itália vendeu 3,5 mil milhões de euros em obrigações com maturidade em 2016, aceitando pagar um juro de 1,92%, inferior à taxa de 11 de Abril, de 2,29%. A procura das obrigações italianas a três anos foi 1,34 vezes superior ao que era oferecido, o que revela que também a procura foi inferior à de Abril passado (1,40 vezes), segundo noticia a Bloomberg.

 

O Tesouro italiano também vendeu dívida a prazo mais longo, a vencer em 2026, de 1,5 mil milhões de euros, pagando uma taxa de 4,07%. Além disso, também vendeu três mil milhões de euros de dívida a uma taxa variável, com uma “yield” de 2,44%, a vencer em 2018. Tudo somado, Itália vendeu oito mil milhões de euros de dívida, o máximo definido para o leilão.

 

O leilão desta segunda-feira chegou numa altura em que os membros do governo de Enrico Letta se encontram reunidos na Toscânia para se familiarizarem com os dossiers mais difíceis, e para os ministros dos vários quadrantes políticos se conhecerem melhor, segundo avançou a Lusa.

 

Ontem, e também de acordo com a Lusa, Letta pediu aos seus ministros provenientes do centro-direita, do centro e da esquerda, para refrearem o protagonismo político e evitarem participar em reuniões ou fazerem declarações políticas.

 

Fabrizio Saccomanni, ministro das Finanças, afirmou na semana passada que o país não irá precisar de cortes no orçamento para cobrir as receitas perdidas, e reiterou ainda que o país continua comprometido com a meta dos 3% do défice do PIB.

 

Depois da venda, a “yield” das obrigações italianas a 10 anos subiu cinco pontos base, para 3,945%.

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