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Um terço dos portugueses acha que guerra na Ucrânia vai durar vários anos

Pouco mais de um terço dos portugueses vê a guerra em território ucraniano a acabar só daqui a vários anos. Quase metade considera que acontecimentos com Grupo Wagner deixaram Putin mais fraco.

16 de Julho de 2023 às 09:30
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Cerca de 37% da população portuguesa é da opinião que a guerra na Ucrânia não está para acabar num futuro próximo, mas sim daqui a vários anos. Sobre o impacto do atrito entre Moscovo e o Grupo Wagner, quase metade vê como um acontecimento que enfraqueceu o líder russo Vladimir Putin.

Os inquiridos da sondagem da Intercampus para o Negócios, Correio da Manhã e CMTV, apesar de terem algumas dificuldades em fazer previsões (33,2% não sabe/não responde), consideram que a invasão da Rússia em território ucraniano está para durar. Por outro lado, 29,9% são mais otimistas e acreditam que o conflito verá o seu fim chegar neste ou no próximo ano: 10,0% acham que será ainda em 2023 e 19,9% pensam que será em 2024.



Quase metade acha que rebelião enfraqueceu Putin

Questionados sobre o impacto da rebelião do Grupo Wagner contra o exército russo no dia 23 de junho, a maioria dos 623 inquiridos pela Intercampus concorda que Putin não saiu fortalecido do acontecimento: 48,2% acreditam que saiu mais fraco e 25,8% acham que a força de Putin é a mesma que tinha antes do conflito com os mercenários.

Ainda assim, um décimo dos portugueses defende que o episódio que resultou da crescente tensão entre o líder do Wagner, Yevgeny Prigozhin, e o Ministério da Defesa russo fortaleceu o líder do Kremlin.




Ficha técnica Objetivo: Sondagem realizada pela INTERCAMPUS para a CMTV, com o objetivo de conhecer a opinião dos Portugueses sobre diversos temas da política nacional, incluindo a intenção de voto em eleições legislativas Universo:  População portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal Continental Amostra: A amostra é constituída por 623 entrevistas, com distribuição proporcional por género, idade e região. Seleção da amostra: A seleção do lar fez-se através da geração aleatória de números de telefone fixo / móvel. No lar a seleção do respondente foi realizada através do método de quotas de género e idade (3 grupos). Foi elaborada uma matriz de quotas por Região (NUTSII), Género e Idade, com base nos dados do Recenseamento Eleitoral da População Portuguesa (31/12/2020) da Direção Geral da Administração Interna (DGAI). Recolha da Informação:  A informação foi recolhida através de entrevista telefónica, em total privacidade, através do sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). O questionário foi elaborado pela INTERCAMPUS e posteriormente aprovado pela CMTV. A INTERCAMPUS conta com uma equipa de profissionais experimentados que conhecem e respeitam as normas de qualidade da empresa. Estiveram envolvidos 18 entrevistadores, devidamente treinados para o efeito, sob a supervisão dos técnicos responsáveis pelo estudo. Os trabalhos de campo decorreram de 03 a 06 de Julho de 2023. Margem de Erro: O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de 3,9%.Taxa de Resposta: A taxa de resposta obtida neste estudo foi de: 62,5%.
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