Notícia
Rússia opõe-se a intervenção de Zelensky por videoconferência na ONU
Zelensky já interveio por videoconferência no Conselho de Segurança da ONU, apesar da resistência russa. Agora a Assembleia Geral, na qual estão os 193 países da organização, deve decidir na sexta-feira se o poderá voltar a fazer.
15 de Setembro de 2022 às 23:39
A Ucrânia pediu hoje à ONU que o seu chefe de Estado, Volodymyr Zelensky, possa intervir na próxima Assembleia Geral por videoconferência, facto a que a Rússia se opõe e sobre o qual se espera uma decisão dos Estados-membros, sexta-feira.
De acordo com fontes diplomáticas, a delegação ucraniana solicitou de forma extraordinária que Zelensky pudesse discursar num vídeo pré-gravado, face ao conflito russo-ucraniano.
Após dois anos em que, por causa da covid-19, os líderes internacionais foram autorizados a participar na Assembleia Geral por videochamada, agora deverão participar pessoalmente na grande semana da diplomacia.
Os países cujos líderes não viajam para Nova Iorque geralmente são representados por ministros ou diplomatas de baixo escalão e, de acordo com essas fontes, a Rússia se opõe a abrir uma exceção para a Ucrânia.
Zelensky já interveio por videoconferência no Conselho de Segurança da ONU, apesar da resistência russa. Agora a Assembleia Geral, na qual estão os 193 países da organização, deve decidir na sexta-feira se o poderá voltar a fazer.
Até ao momento, em todas as votações sobre ao conflito russo-ucraniano na Assembleia Geral prevaleceram claramente as posições favoráveis à Ucrânia.
Os debates de alto nível da Assembleia Geral, nos quais a maioria dos líderes mundiais participa todo o mês de setembro, começam na próxima terça-feira e, segundo a agenda mais recente, Zelensky falaria na quarta-feira.
O Presidente russo, Vladimir Putin, será um dos ausentes mais notáveis e o Kremlin deverá ser representado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov.
O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, também deve viajar para Nova Iorque.
De acordo com fontes diplomáticas, a delegação ucraniana solicitou de forma extraordinária que Zelensky pudesse discursar num vídeo pré-gravado, face ao conflito russo-ucraniano.
Os países cujos líderes não viajam para Nova Iorque geralmente são representados por ministros ou diplomatas de baixo escalão e, de acordo com essas fontes, a Rússia se opõe a abrir uma exceção para a Ucrânia.
Zelensky já interveio por videoconferência no Conselho de Segurança da ONU, apesar da resistência russa. Agora a Assembleia Geral, na qual estão os 193 países da organização, deve decidir na sexta-feira se o poderá voltar a fazer.
Até ao momento, em todas as votações sobre ao conflito russo-ucraniano na Assembleia Geral prevaleceram claramente as posições favoráveis à Ucrânia.
Os debates de alto nível da Assembleia Geral, nos quais a maioria dos líderes mundiais participa todo o mês de setembro, começam na próxima terça-feira e, segundo a agenda mais recente, Zelensky falaria na quarta-feira.
O Presidente russo, Vladimir Putin, será um dos ausentes mais notáveis e o Kremlin deverá ser representado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov.
O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, também deve viajar para Nova Iorque.