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Bens da Rússia e Bielorrússia já congelados na UE ascendem a quase 30 mil milhões

O ‘Freeze and Seize’ tem como objetivo "explorar as ligações entre os bens pertencentes a pessoas incluídas nas listas de sanções da UE e as atividades criminosas".

Bloomberg
08 de Abril de 2022 às 13:19
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A União Europeia (UE) congelou, até agora, bens da Rússia e da Bielorrússia no valor de quase 30 mil milhões de euros, segundo o grupo de trabalho "Freeze and Seize", criado por Bruxelas no âmbito das sanções pela invasão da Ucrânia.

O grupo de trabalho ‘Freeze and Seize’ (congela e apreende) dá conta do congelamento de bens no valor de 29,5 mil milhões de euros, incluindo bens como barcos, helicópteros, imóveis e obras de arte, avaliados em quase 6,7 mil milhões de euros.

Além disso, segundo o comunicado, cerca de 196 mil milhões de euros de transações foram também bloqueados. Estas informações foram partilhadas, até agora, por mais de metade dos Estados-membros.

O ‘Freeze and Seize’ tem como objetivo "explorar as ligações entre os bens pertencentes a pessoas incluídas nas listas de sanções da UE e as atividades criminosas".

O grupo de trabalho, criado em março pela Comissão Europeia, reúne-se esta sexta-feira com representantes dos EUA e da Ucrânia para discutir a cooperação internacional em matéria de aplicação de sanções.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.611 civis, incluindo 131 crianças, e feriu 2.227, entre os quais 191 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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